terça-feira, 21 de agosto de 2007

Motivos para acreditar que este país não tem jeito

Tem algumas coisas que acontecem no (e só no) Brasil, que dão a clareza em acreditar que isso aqui não vai mudar ou melhorar nunca. Infelizmente é a realidade, e já me desgostei a tal ponto que pouca coisa me surpreende. Pena que eu ainda teimo em ler jornal. Querem ver? Dá uma olhada:

- Fernando Collor de Mello (lembram?) eleito senador pelo PTB de Alagoas, vai pedir licença do cargo. Com isso, assume o suplente. E quem é o suplente? Euclides Mello, primo dele!!! E por que isso? Porque Collor é aliado de Renan Callheiros e não quer se envolver no processo de cassação do amigo (alega que ele é muito importante para Alagoas), além de possibilitar que o primo tenha mais visibilidade política para disputar as eleições municipais ano que vem!!!

- Lembram do casal de pastores da igreja Renascer? Por aqui, todo mundo já esqueceu, mas lá nos Estados Unidos não... Eles foram condenados a somente isso:
* 10 meses de prisão, 5 em regime fechado (Prisão mesmo) e 5 em regime domiciliar. Eles alternarão as penas: enquanto um está no presídio, outro fica 5 meses em casa, e vice versa. Tal medida visa que os filhos do casal não fiquem desamparados;
* 2 anos de liberdade vigiada nos Estados Unidos. Ou seja, só saem de lá sob autorização judicial;
* 30 mil dólares de multa, cada um.
Igualzinho aqui, não é? Entretanto, eles já estão com a prisão preventiva decretada aqui, por lavagem de dinheiro... mas, se eu fosse eles, não me preocuparia com isso...

- O Parapan começou, acabou e ninguém viu. Pior, ninguém apoiou. Para vcs terem uma idéia, não havia patrocínio privado na área de saúde (a Golden Cross se recusou a atrelar sua marca a deficientes físicos) e daí os atletas ficaram entregues ao sistema público (é sério!!!). O argentino Carlos Maslup, bronze no tênis de mesa, teve um AVC no Domingo. Ficou o dia todo no Miguel Couto, mas não havia vaga. Foi para o Salgado Filho em estado grave. Hipocrisia pura.

- Lula ficou feliz que o movimento “Cansei”, não vingou. Chamou o movimento de “politização do acidente de Congonhas”.


Para fechar com chave de ouro...
Preciso falar mais?

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