TV Aberta x TV por Assinatura
Por esses dias, recebi alguns sinais de que eu não devo, nunca mais na minha vida, assistir TV aberta. Sinais de que, de algum jeito, eu tenho que me virar e arrumar dinheiro para pagar uma TV por assinatura, eliminando de vez da minha existência os efeitos malígnos da programação dos canais abertos. Na minha opinião, atingimos um ápice negativo de qualidade de programação como nunca dantes visto, com uma oferta de programas tão bisonhos, tão sem conteúdo, que fica até difícil de acreditar. É claro que existem alguns programas que escapam, mas geralmente são tarde da noite, ou então muito cedo, o que os deixa fora do alcance do grande público. Via de regra, é normal que as vezes não haja, em nenhum canal, ao mesmo tempo, nenhum programa decente.
É fácil chegar a essa conclusão quando se tem a disposição programas como da Luciana Gimenez (um gênio de mulher), onde são abordados temas importantíssimos para a sociedade, como o namoro da filha da Gretchen (ex-mulher e atual sapatão) ou impacto das fotos pornôs de uma das atrizes do High School Music na cabeça dos fãs. Ou então programas como o do Fausto Silva, o único entrevistador que consegue perguntar e responder ao mesmo tempo, ou humorísticos como Turma do Didi, Dedé e o Comando Maluco, programas de Funk da Furacão 2000, programas de entrevistas como Sônia Abrãao, Marcia Goldsmith (essa talvez a pior das piores) e por aí vai.
Isso sem falar em novelas, cujos elementos centrais evoluem cada vez mais (somando-se aos já famosos personagens pobres, ricos, cornos, vilões, mocinhos e apaixonados), tendo agora personagens mutantes, doentes terminais, fantasmas, gays, e etc.
No fundo, isso faz parte da política do governo em ter uma população ignorante. Não que o governo monte as grades de programação (é óbvio), mas a partir do momento em que temos milhões de ignorantes, estes aceitam mais facilmente qualquer coisa que lhes seja empurrada, em qualquer esfera, inclusive na política (motivo esse do Governo Lula ser tão popular). Só isso explica os índices de audiência que mantêm um Fausto Silva falando asneira para as famílias brasileiras, em plena tarde de Domingo, ao longo de todos esses anos. Ou um Fantástico, que já foi um excelente programa jornalístico, e que hoje está a mercê de apresentadores lastimáveis como Zeca Camargo, simplesmente patético, sem credibilidade e carisma jornalistico, e Glória Maria, que esqueceu a boa reporter que foi um dia em detrimento de mostrar que continua enxuta, mesmo aos 1.500 anos de idade.
Em contra partida, nas vezes que assisto a TV fechada, me encanto com a quantidade de (boas) opções. Música, Cultura, Filmes, Economia, Documentários, Política, Desenhos, Esportes, enfim, tudo o que se possa imaginar, em quantidade e qualidade. A ninharia de informações da TV aberta desaparece no espaço de centenas de canais específicos, segmentados de tal modo que é quase impossível não encontrar algo com que você não se identifique. É claro que esse paraíso de imagem e som digital (sim! até o sinal é melhor!), custa caro e ainda não é acessível a todos. Incluisve, acho que isso vai demorar muito para acontecer, face a nossa economia, infraestrutura (oferta de TV + Telefone + Banda Larga) e a questão cultural em si.
Enquanto isso tudo não chega na minha casa, mantenho minha TV desligada (o que economiza energia elétrica) ou então ligo apenas para assitir ao bom e velho DVD.
É fácil chegar a essa conclusão quando se tem a disposição programas como da Luciana Gimenez (um gênio de mulher), onde são abordados temas importantíssimos para a sociedade, como o namoro da filha da Gretchen (ex-mulher e atual sapatão) ou impacto das fotos pornôs de uma das atrizes do High School Music na cabeça dos fãs. Ou então programas como o do Fausto Silva, o único entrevistador que consegue perguntar e responder ao mesmo tempo, ou humorísticos como Turma do Didi, Dedé e o Comando Maluco, programas de Funk da Furacão 2000, programas de entrevistas como Sônia Abrãao, Marcia Goldsmith (essa talvez a pior das piores) e por aí vai.
Isso sem falar em novelas, cujos elementos centrais evoluem cada vez mais (somando-se aos já famosos personagens pobres, ricos, cornos, vilões, mocinhos e apaixonados), tendo agora personagens mutantes, doentes terminais, fantasmas, gays, e etc.
No fundo, isso faz parte da política do governo em ter uma população ignorante. Não que o governo monte as grades de programação (é óbvio), mas a partir do momento em que temos milhões de ignorantes, estes aceitam mais facilmente qualquer coisa que lhes seja empurrada, em qualquer esfera, inclusive na política (motivo esse do Governo Lula ser tão popular). Só isso explica os índices de audiência que mantêm um Fausto Silva falando asneira para as famílias brasileiras, em plena tarde de Domingo, ao longo de todos esses anos. Ou um Fantástico, que já foi um excelente programa jornalístico, e que hoje está a mercê de apresentadores lastimáveis como Zeca Camargo, simplesmente patético, sem credibilidade e carisma jornalistico, e Glória Maria, que esqueceu a boa reporter que foi um dia em detrimento de mostrar que continua enxuta, mesmo aos 1.500 anos de idade.
Em contra partida, nas vezes que assisto a TV fechada, me encanto com a quantidade de (boas) opções. Música, Cultura, Filmes, Economia, Documentários, Política, Desenhos, Esportes, enfim, tudo o que se possa imaginar, em quantidade e qualidade. A ninharia de informações da TV aberta desaparece no espaço de centenas de canais específicos, segmentados de tal modo que é quase impossível não encontrar algo com que você não se identifique. É claro que esse paraíso de imagem e som digital (sim! até o sinal é melhor!), custa caro e ainda não é acessível a todos. Incluisve, acho que isso vai demorar muito para acontecer, face a nossa economia, infraestrutura (oferta de TV + Telefone + Banda Larga) e a questão cultural em si.
Enquanto isso tudo não chega na minha casa, mantenho minha TV desligada (o que economiza energia elétrica) ou então ligo apenas para assitir ao bom e velho DVD.
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