segunda-feira, 22 de outubro de 2007

O Lixo Digital já é Delas

Acabei de saber que em Dezembro agora já teremos o início da transmissão do sinal da TV digital. Agora, o que era ruim com chuvisco, vai ser ruim em alta definição! Que a nossa TV é uma m****, todo mundo sabe, mas fico tentando entender esse investimento todo para uma programação tão pobre. Eu mesmo já falei sobre isso aqui, mas outro dia me peguei pensando em quais seriam os piores programas da TV brasileira na atualidade, aqueles que não dá para assistir sem ficar p*** da vida. Mesmo descontando novelas (um caso a parte), filmes, jornalismo e seriados, a lista ficou grande. Mesmo com alguns nomes famosos inquestionáveis, 4 programas se destacaram, curiosamente apresentados por ... mulheres! Isso mesmo! Quatro mulheres, na minha opinião, conseguem fazer o que há de pior na TV brasileira! E aí vc me pergunta: e o Fauto Silva? Gugu Liberato? OK, eles são ruins mesmo, mas têm tradição na TV brasileira e em algum momento de suas carreiras fizeram algo de relevante. A despeito da fase atual, Fausto Silva fez o inesquecível Perdidos na Noite, que era o máximo, ao passo que Augusto Liberato quase me conveceu, por um tempo, de que poderia suceder Silvio Santos... Por conta disso, os quatros nomes a seguir do nada vieram, continuam não sendo nada, mas infelizmente estão (quase) todo dia lá na telinha para nos infernizar... São elas:

Um programa que trata do "delicado" assunto da agressão sofrida por um travesti por parte de um ator famoso durante um programa, ou o recém assumido romance lésbico da filha de uma cantora (?) conhecida (?), como se isso fosse realmente relevante para a sociedade, não pode nunca ser levado a sério... Luciana Gimenez e seu "Superpop" são o máximo em podridão televisiva. Os temas debatidos em seu programa são tão inerentes a sociedade quanto o motivo pelo qual cabrito caga redondo. Antes de mais nada, Luciana Gimenez não era nada antes de ser embuchada por Mick Jagger (caso vc não saiba, vocalista dos Rolling Stones). Ok, ela era modelo, mas não chegava nem ao chulé do sucesso de uma Gisele Bundchen, que é conhecida mundialmente. Além disso, a única coisa mais relevante em sua vida era fato de ser filha de Vera Gimenez, atriz famosa pela nudez nas chanchadas do cinema Brasileiro da década de 80... Resumindo: a mina de ouro desta mulher foi engravidar de um roqueiro milionário, que lhe paga uma fortuna de pensão e lhe deu, de tabela, divulgação gratuita na mídia. Como dinheiro atrai dinheiro, ela conseguiu casar com o vice-presidente da Rede TV, emissora do seu programa... Mesmo sendo burra como uma porta, tem um programa diário de debates, onde discute homossexualismo, filmes pornô, artistas decadentes, músicas bregas, prostituição, fofocas, tudo discutido por pessoas que entendem, como dizia minha avó, "necas de pitibiriba". Um verdadeiro deserviço à sociedade.

Marcia Goldsmith é a versão de saias do João Kleber e, não sei como, conseguiu retornar (após um período sumida) a tela da rede Bandeirantes com um programa tão ruim quanto o seu anterior. Seu programa é basicamente apelativo, com um caso bizarro atrás do outro, onde a tônica é: "Fulano tem algo para revelar para Beltrano, mas tem medo de faze-lo". Baseada nisso, ela leva horas embromando o pobre do telespectador (mas quem assiste um troço desses bem que merece), com um ar de quem tem toda uma vida ensinamentos para passar, fazendo um suspense tremendo, para no final contar uma uma coisa imbecil... Seu programa anterior tinha um quadro que era o clássico do ruim: ela pegava uma mulher pobre, no bagaço, e promovia todo um tratamento de beleza que ia de cabelo, maquiagem e dentista até operação plástica, transformando-a numa princesa. Em alguns casos até funcionava. O que ela não explicava depois é como a pessoa mantinha todo esse tratamento feito, que invariavelmente custa uma fortuna...

Esse é o ruim que dá vontade de rir. Luiza Mel, a criminosa, digo, apresentadora responsável por isso aqui, usa este programa em defesa dos cães e dos animais em geral. O único problema é conseguir acreditar que essa moça tem uma vida dedicada a defesa dos animais, o que justificaria o programa em questão. O que complica ainda mais isso é o fato dela ser envolvida com um executivo da Rede TV, emissora onde seu programa é exibido (mais uma?)... Apesar de muito bonita, não há um pingo de credibilidade ou conhecimento de causa nas matérias do programa, onde nota-se sim uma pauta bem redigida, onde ela simplesmente fala o que foi escrito. Outra coisa: saca o cara da Record que adora animais e se atraca da mesma maneira com um coelhinho e com um Jacaré? Pois é. Ele faz isso porque gosta, estudou, conhece tudo e sabe o que pode ou não fazer, já nossa amiga... Se limita a brincar com os cães dóceis e bonitinhos, mas nunca com um Pitbull... Em vez disso, ela chora enquanto exibem matérias de maus tratos a animais. E nós choramos do outro lado da tela, mas não pelo mesmo motivo.

Me perdoem a expressão, mas lembra do "gozar com o pau dos outros"? Este é o lema de Sônia Abrão e seu "A Tarde é Sua". Ex-Jurada do Silvio Santos, Sônia foi do SBT para a Rede TV para falar da Rede Globo ( confuso, não?). Mas é isso mesmo. Tirando uma ou outra entrevista tão relevante quanto as da Luciana Gimenez (aliás, sua colega de emissora), Sônia faz um programa vespertino para falar das atrações da Rede Globo com a maior cara dura. Ela consegue, sem problema, passar quase as 3 horas de duração do seu programa (!) falando do Big Brother, como aconteceu há pouco tempo atrás. Além disso, fala também das novelas, onde monta prognósticos do que pode acontecer, o que vazou na imprensa e etc. Você pode até pensar: mas a culpa é dela ou da emissora que lhe dá isso como opção, preferindo falar da concorrência (e pior: não criticando, mas divulgando)? O problema todo é que ela se considera uma jornalista (igual ao Leão Lobo), o que todos sabemos que nem ela e nem ele o são. Se eles são jornalistas, os meus vizinhos podem tranquilamente apresentar um telejornal.

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