A Crise Sul Americana

Vou ser muito sincero: não é a iminência de uma guerra na América do Sul, por conta dos conflitos entre Equador, Colômbia e Venezuela, que me assusta. O que me assusuta é o que esse governo Lulesco que nós temos venha a fazer ao tomar parte no conflito. Se o Lula não consegue administrar o que está dentro das fronteiras do Brasil, imaginem então como seria com o que está fora. Se aqueles que teoricamente lhe devem obediência (leia-se ministros, prefeitos, governadores, deputados, senadores e mais um monte de gente) não o fazem, quem dirá aqueles que não lhe devem nada e que, em outras oportunidades, já cagaram (desculpem, mas vou usar esse termo um monte de vezes aqui) na cabeça do nosso dignissímo mandatório.

A mediação de conflitos armados envolvendo nações diferentes não é algo a ser tratado pelo estilo brasileiro. Habilidade política, bom senso, bom trânsito e uma certa influência sobre as nações envolvidas são requisitos primordiais. Entretanto, não temos nada disso. Para tratar de um requisito apenas, influência nos é nula por aqui. Desde que assumiu a presidência do Brasil, Lula tenta se colocar como uma liderança na América do Sul, tentando deixar sua marca na história não só como um metalúrgico que virou presidente, mas que também se firmou como um grande líder (uauauauauauauauauauauauauauauauauauauau!!!!! desculpem.... não pude me conter). Os inúmeros encontros que já teve com presidentes sul americanos desde que assumiu o poder não resultaram em nada consideravelmente prático ao Brasil, a não ser a manutenção do relacionamento já existente, apesar das constantes traições de Hugo Chavez e Evo Morales, que volta e meia conversam um a coisa com Lula e depois, fazem outra completamente diferente. Esse é o ponto: Lula não é visto como líder, não tem a influência necessária, não tem habilidade política, restando-lhe apenas o trânsito entre as nações, pois é cordial (leia-se sem pulso) com todos a sua volta.

Com o clima ruim entre Equatorianos e Colombianos, Mula, digo Lula, enxerga aí a oportunidade de aparecer e realizar sua ambição. Não que não haja necessidade de atuação brasileira: isso o há, e muito, pois temos interesses comerciais, políticos e na paz em si com os envolvidos. A questão é como isso será feito. Se a habilidade de Lula e sua equipe de ministros e embaixadores for a mesma com que os inúmeros escândalos de corrupação que surgiram até hoje foram tratados, estamos roubados. Se a habilidade for a mesma com que foi tratada a questão do Gás Boliviano e a posição ditatorial de Evo Morales, piorou. Se for a mesma com que é controlado o uso dos cartões corporativos, f**** de vez. Querer por ordem na casa dos outros quando se vive na bagunça, é inviável, principalmente sem ser convidado para isso.

Mas o pior mesmo é se a guerra chegar: Hugo Chavez tem as mesmas pretenções de liderança de Lula e não foi a toa que tomou as dores do Equador. O problema é que desde assumiu o poder na Venezuela, Chavez tem investido pesadamente na compra de armamento militar, ao passo que nosso Brasilzinho tem suas forças armadas que não têm nem dinheiro para o soldado almoçar no quartel, têm armamento sucateado e patrulhamente deficîente das fronteiras (onde os traficantes de drogas e muambeiros fazem a festa). Isso sem falar nas tropas enviadas para o Timor Leste, que foram a aposta de Lula para conseguir uma vaga no conselho da ONU, mas que de nada adiantaram, a não ser para gastar o dinheiro do contribuinte e se envolver numa guerra que não é nossa.

Dos males, não há um menor: Lula pensa que é líder, Chavez acha que não é maluco e o povo brasileiro acha que não tem nada haver com isso...

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