Aprendiz 5 - O Sócio (Episódio 4)
Como eu falei anteriormente, esta edição do Aprendiz está curiosa. Na realidade estou é meio confuso, uma vez que as coisas ainda não estão seguindo o rumo natural das outras edições. Com a exibição da 4ª prova ontem, tivemos novamente grandes decepções (leia-se “idiotices” mesmo), surpresas do Roberto Justus e nenhum destaque significativo. Não há nenhum aprendiz polêmico, falador, centralizador ou qualquer outra coisa que gerasse destaque, como por exemplo a Beatriz foi na 3ª edição, e que ficou em 2º lugar, perdendo para o Ancelmo. Resumindo: ainda não há ninguém para o público amar ou odiar.
A prova de ontem foi boa, porém simples (ok para o fato de ainda termos pelo menos 11 provas pela frente, mas não custa nada complicar um pouco mais): cada equipe recebeu um container com 500 cocos + 500 caixas + 500 canudos + 500 abridores para montarem kits e venderem da melhor maneira, onde quisessem. Quem fizesse mais receita, vencia a disputa. Novamente, uma norma básica no dossiê: as equipes só podiam acessar seus containeres, no local onde eles estavam depositados, por entradas diferentes, o que faria com que uma não visse o desempenho da outra. Novamente, uma das equipes não obedeceu ao que foi determinado e por duas vezes usou a entrada da outra equipe, fato devidamente registrado pelas câmeras. Pior, um dos integrantes ainda orientou o motorista a passar por perto da equipe adversária e para pode ver o que eles estavam fazendo... Repito a vocês que é impressionante ver gente tão qualificada fazendo a mesma burrada mais de uma vez, quando bastaria uma leitura atenta do dossiê para evitá-la.
Por outro lado, Roberto Justus fugiu do script mais uma vez: encerrou a prova antes do prazo determinado, na expectativa de dar um “refresco” para as equipes face à prova anterior. Sinceramente, para quem já está tão bem instalado num hotel 5 estrelas como eles, não sei por que tanta bondade. Com a ciência da antecipação do fim da tarefa, as equipes tomaram posições diferentes: enquanto uma empacotou tudo e voltou para o hotel, sem ter vendido os 500 kits, a outra aproveitou para se livrar do que faltava (graças ao seu líder, que teve muita iniciativa durante a prova), completando o que foi determinado. Não é preciso nem dizer quem venceu. Na hora do anúncio do resultado, Justus de imediato desclassificou a equipe que quebrou as normas e usou a entrada da outra equipe. Coincidentemente, foi a mesma equipe que não vendeu tudo e fez menos receita.
Na sala de reunião, novamente tivemos um Roberto Justus irado com a repetição de problemas com a leitura dos dossiês, somado a um bando de aprendizes com cara de idiota sem saber o que responder. Entretanto, o que era óbvio não aconteceu, que era o cidadão que sugeriu espionar a outra equipe – a famosa “má fé” que Justus tanto rejeita – ser massacrado pela equipe. Apesar de Justus ter colocado o cara em xeque mate de maneira constrangedora, a equipe se voltou para um outro componente, que teve desempenho apagado. Neste ponto, ocorreu o que já vimos no passado, onde todos são unânimes em votar em uma pessoa para sair, na expectativa de que Roberto se convença de que ele realmente foi a razão do fracasso -o que nem sempre dá certo - mas que ontem, funcionou. Roberto também entendeu a situação da mesma maneira, mesmo porque somou os desempenhos anteriores, e achou isso pior do que a mancada da má fé. Mais surpresa na hora da demissão: ao voltarem da ante sala aonde aguardavam a decisão de Roberto, foram surpreendidos pela suspensão da conversa que sempre precede o anúncio e a demissão ocorreu com a pessoa em pé mesmo, com Justus alegando cansaço e irritação com a situação. Outro detalhe: o líder da equipe vencedora, que foi conselheiro do Roberto na sala, perdeu uma oportunidade de ouro ao indicar equivocadamente outro candidato que não o notóriamente mais fraco, mas o de melhor desempenho até então, por motivos simplesmente estapafúrdios. Deu mole.
A prova de ontem foi boa, porém simples (ok para o fato de ainda termos pelo menos 11 provas pela frente, mas não custa nada complicar um pouco mais): cada equipe recebeu um container com 500 cocos + 500 caixas + 500 canudos + 500 abridores para montarem kits e venderem da melhor maneira, onde quisessem. Quem fizesse mais receita, vencia a disputa. Novamente, uma norma básica no dossiê: as equipes só podiam acessar seus containeres, no local onde eles estavam depositados, por entradas diferentes, o que faria com que uma não visse o desempenho da outra. Novamente, uma das equipes não obedeceu ao que foi determinado e por duas vezes usou a entrada da outra equipe, fato devidamente registrado pelas câmeras. Pior, um dos integrantes ainda orientou o motorista a passar por perto da equipe adversária e para pode ver o que eles estavam fazendo... Repito a vocês que é impressionante ver gente tão qualificada fazendo a mesma burrada mais de uma vez, quando bastaria uma leitura atenta do dossiê para evitá-la.
Por outro lado, Roberto Justus fugiu do script mais uma vez: encerrou a prova antes do prazo determinado, na expectativa de dar um “refresco” para as equipes face à prova anterior. Sinceramente, para quem já está tão bem instalado num hotel 5 estrelas como eles, não sei por que tanta bondade. Com a ciência da antecipação do fim da tarefa, as equipes tomaram posições diferentes: enquanto uma empacotou tudo e voltou para o hotel, sem ter vendido os 500 kits, a outra aproveitou para se livrar do que faltava (graças ao seu líder, que teve muita iniciativa durante a prova), completando o que foi determinado. Não é preciso nem dizer quem venceu. Na hora do anúncio do resultado, Justus de imediato desclassificou a equipe que quebrou as normas e usou a entrada da outra equipe. Coincidentemente, foi a mesma equipe que não vendeu tudo e fez menos receita.
Na sala de reunião, novamente tivemos um Roberto Justus irado com a repetição de problemas com a leitura dos dossiês, somado a um bando de aprendizes com cara de idiota sem saber o que responder. Entretanto, o que era óbvio não aconteceu, que era o cidadão que sugeriu espionar a outra equipe – a famosa “má fé” que Justus tanto rejeita – ser massacrado pela equipe. Apesar de Justus ter colocado o cara em xeque mate de maneira constrangedora, a equipe se voltou para um outro componente, que teve desempenho apagado. Neste ponto, ocorreu o que já vimos no passado, onde todos são unânimes em votar em uma pessoa para sair, na expectativa de que Roberto se convença de que ele realmente foi a razão do fracasso -o que nem sempre dá certo - mas que ontem, funcionou. Roberto também entendeu a situação da mesma maneira, mesmo porque somou os desempenhos anteriores, e achou isso pior do que a mancada da má fé. Mais surpresa na hora da demissão: ao voltarem da ante sala aonde aguardavam a decisão de Roberto, foram surpreendidos pela suspensão da conversa que sempre precede o anúncio e a demissão ocorreu com a pessoa em pé mesmo, com Justus alegando cansaço e irritação com a situação. Outro detalhe: o líder da equipe vencedora, que foi conselheiro do Roberto na sala, perdeu uma oportunidade de ouro ao indicar equivocadamente outro candidato que não o notóriamente mais fraco, mas o de melhor desempenho até então, por motivos simplesmente estapafúrdios. Deu mole.
Tenho a impressão de que o programa, apesar de alguns momentos geniais (as dicas gerenciais e de empreendimento de Justus estão interessantíssimas), ainda não engrenou 100%. Tenho fé que as provas futuras sejam mais puxadas, revelando mais o perfil dos candidatos, embora o próximo episódio seja o famoso Quizz, onde apenas se avalia o nível de conhecimento dos candidatos. De qualquer modo, agrega muito, até mesmo para quem assiste. Só tenho uma reclamação: o nível de “merchan” no programa está escandaloso, com produtos sendo anunciados a todo momento. Patrocinador é importante, mas ver o Justus anunciando a Nova Schin ontem, por exemplo, foi meio bobo e fora do contexto.
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