sexta-feira, 9 de maio de 2008

Aprendiz 5 - O Sócio (Episódio 2)


Ontem foi exibido o 2º episódio do “O Aprendiz 5 – O Sócio”, onde algo surpreendentemente negativo está acontecendo, uma vez que esta segunda tarefa teve os mesmos resultados pífios da primeira. Os erros cometidos por ambas as equipes foram primários, e se levado em consideração o elevado grau acadêmico dos participantes, a coisa piora ainda mais. O pior de tudo foi a conduta pouco ética dos grupos, mesmo amparados por dossiês que determinavam os parâmetros de atuação na atividade proposta. Quem acompanhou as outras edições sabe que se existe uma coisa que irritava Justus nas salas era ter de lidar com atitudes antiéticas. A coisa ficou feia, e o descontentamento de Justus com o fraco desempenho de participantes tão gabaritados era notório. Para se ter uma idéia do nível dos aprendizes, vejam só:

- Todos são graduados, e apenas 2 têm somente a graduação;
- 9 têm agregado a Graduação mais uma qualificação, variando entre uma Pós, MBA, Curso ou outra Graduação;
- 4 têm agregado a Graduação mais duas qualificações, variando entre 2 Pós, uma graduação e uma Especialização, 1 Pós e 1 Curso ou 1 MBA e 1 Qualificação;
- 1 tem agregado a Graduação 1 MBA, 1 Pós e 1 Especialização.

Sabendo disso, fica mais difícil ainda entender o que aconteceu. Ma prova de ontem, as equipes deviam comprar 10 itens variados, entre produtos e serviços, pelo menor valor possível. Ganharia a equipe que obtivesse os 10 itens pelo menor valor total, num exercício de poder de negociação. Para isso, o Dossiê de cada equipe determinava que cada uma delas poderia adotar a tática que quisesse, mas sem revelar as pessoas, face a presença das câmeras, a conexão com o programa, televisão ou competição. Entretanto, os grupos ignoraram as normas e cada um se utilizou desses recursos, para fúria de Justus na hora de anunciar a equipe vencedora, que felizmente, havia quebrado menos as regras do que a outra.

Isso nos leva a seguinte reflexão: diploma não é tudo na carreira profissional de uma pessoa. O diploma atesta o seu acesso a determinado tipo de conhecimento, mas não se você é bom em utilizá-lo na prática e no dia-a-dia. Para se ter uma idéia, o líder desastrado da primeira tarefa era o sujeito mais qualificado do programa. Mesmo assim, ele se perdeu na hora de executar passos primários de planejamento, execução e coordenação de equipes. Com certeza o fator televisivo conta, ou até mesmo a constante supervisão sobre eles dos conselheiros, mas não justifica tanto amadorismo. Por isso, só o profissional aplicado, dedicado e com vontade de vencer faz valer qualquer diploma ou, na contra mão, só o profissional aplicado, dedicado e com vontade de vencer pode fazê-lo sem um diploma. Nesse caso, está aí Silvio Santos – ex-camelô – que não me deixa mentir. Resumindo: diploma e qualificação não são tudo.

Vou colocar os vídeos da sala de reunião só para vocês conferirem o esporro do Justus nas equipes. Quem quiser ver mais, pode checar no YouTube, que tem os episódios completos.





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