Aprendiz 5 - O Sócio (Episódio 1)
Terça Feira passada teve início a 5ª temporada do “O Aprendiz”, sendo a segunda edição a selecionar um sócio para Roberto Justus, e não um funcionário. Não escondo que simplesmente adoro este programa, pois o aspecto cultural dele é muito rico, principalmente para aqueles que estudam Marketing e Administração, mas também se aplica a quem apenas vive o dia a dia no mundo corporativo das empresas. Além disso, acho Roberto Justus um gestor fascinante, dada sua percepção e sensibilidade empresarial, além de sua habilidade no relacionamento humano dentro do programa. Em termos acadêmicos, tudo está lá: tarefas em equipe, criatividade, agilidade, liderança, planejamento, execução, qualidade, pesquisa de mercado e etc. Descontados os aspectos televisivo e teatral da coisa toda, muito do que acontece lá pode ser trazido para a vida real.
Esta 5ª edição veio com algumas mudanças em relação a anterior, e que me agradaram muito. O prêmio aumentou, passando para R$ 2 milhões, a serem investidos numa sociedade com Roberto Justus, mas não num negócio novo, e sim num Holding (forma de oligopólio no qual é criada uma empresa para administrar um grupo ou conglomerado que se uniu com o intuito de promover o domínio de determinada oferta de produtos e /ou serviços) já existente. Pelo que li antes da estréia do programa, Justus também afirmou que voltaria a ser mais rigoroso e menos emocional nas salas de reunião (talvez pelas críticas resultantes de seu desempenho na edição passada, aonde ele chegou, em episódio, a se recusar a despedir um dos aprendizes e ambos voltaram ao Hilton).
Iniciada a edição, outra novidade: nomes e logomarcas das equipes já haviam sido definidos pelo staff de Roberto, nos poupando desta parte que realmente era desnecessária. A própria formação das equipes (Masters e Foccos) teve uma edição ágil, que também ganhou tempo na exibição do programa. A tarefa era a venda, em duas cidades do interior de SP, de patos de borracha, visando dois eventos que envolveriam a população em ambas as cidades, na forma de uma corrida fluvial dos patos vendidos e com a premiação do vencedor. O objetivo da tarefa era fazer o maior volume de dinheiro possível, dentro da meta de venda de 10.000 patos de borracha, não importando a técnica empregada pela equipes. E aí tivemos um fato curioso: apesar da alta qualificação dos aprendizes, ambas as equipes tiveram estratégia, execução e resultado trágicos, naquela que foi a pior estréia, em termos de desempenho, das 5 edições do programa. Bom para nós, espectadores, que num cenário ruim só temos a aprender quando da análise do que foi erro e do que foi acerto.
Na sala de reunião, mais uma novidade: a equipe vencedora também pode assistir, através de um monitor em uma sala ao lado, o que se passava naquele momento em que Roberto conversava com a equipe perdedora. Neste ponto, o que se viu diversas vezes nas outras edições se repetiu, com pequenos detalhes significando grandes derrotas. Roberto realmente foi mais rigoroso e ríspido até (talvez por conta da decepção com a realização da tarefa). Talvez por ter sido o primeiro programa e ser mais difícil avaliar os desempenhos – mesmo porque não se conhece ainda o perfil de cada um – a sala foi mais longa que o usual. No fim das contas, Roberto ficou com o líder (que se perdeu completamente na prova) e uma competidora que nada fez. Quem acompanhou as outras edições já sabia que Roberto tolerava erros concretos, mas não o erro por omissão. Menos um, restam 15.
No geral, o programa continua bom como sempre foi. E, como o pouco de bom que há para se ver na TV aberta, O Aprendiz passa muito tarde (na grade da emissora, começa às 23h, mas iniciou mesmo quase as 23h30), mas mesmo isso não tira o seu mérito, que é entreter e transmitir cultura ao mesmo tempo.
Esta 5ª edição veio com algumas mudanças em relação a anterior, e que me agradaram muito. O prêmio aumentou, passando para R$ 2 milhões, a serem investidos numa sociedade com Roberto Justus, mas não num negócio novo, e sim num Holding (forma de oligopólio no qual é criada uma empresa para administrar um grupo ou conglomerado que se uniu com o intuito de promover o domínio de determinada oferta de produtos e /ou serviços) já existente. Pelo que li antes da estréia do programa, Justus também afirmou que voltaria a ser mais rigoroso e menos emocional nas salas de reunião (talvez pelas críticas resultantes de seu desempenho na edição passada, aonde ele chegou, em episódio, a se recusar a despedir um dos aprendizes e ambos voltaram ao Hilton).
Iniciada a edição, outra novidade: nomes e logomarcas das equipes já haviam sido definidos pelo staff de Roberto, nos poupando desta parte que realmente era desnecessária. A própria formação das equipes (Masters e Foccos) teve uma edição ágil, que também ganhou tempo na exibição do programa. A tarefa era a venda, em duas cidades do interior de SP, de patos de borracha, visando dois eventos que envolveriam a população em ambas as cidades, na forma de uma corrida fluvial dos patos vendidos e com a premiação do vencedor. O objetivo da tarefa era fazer o maior volume de dinheiro possível, dentro da meta de venda de 10.000 patos de borracha, não importando a técnica empregada pela equipes. E aí tivemos um fato curioso: apesar da alta qualificação dos aprendizes, ambas as equipes tiveram estratégia, execução e resultado trágicos, naquela que foi a pior estréia, em termos de desempenho, das 5 edições do programa. Bom para nós, espectadores, que num cenário ruim só temos a aprender quando da análise do que foi erro e do que foi acerto.
Na sala de reunião, mais uma novidade: a equipe vencedora também pode assistir, através de um monitor em uma sala ao lado, o que se passava naquele momento em que Roberto conversava com a equipe perdedora. Neste ponto, o que se viu diversas vezes nas outras edições se repetiu, com pequenos detalhes significando grandes derrotas. Roberto realmente foi mais rigoroso e ríspido até (talvez por conta da decepção com a realização da tarefa). Talvez por ter sido o primeiro programa e ser mais difícil avaliar os desempenhos – mesmo porque não se conhece ainda o perfil de cada um – a sala foi mais longa que o usual. No fim das contas, Roberto ficou com o líder (que se perdeu completamente na prova) e uma competidora que nada fez. Quem acompanhou as outras edições já sabia que Roberto tolerava erros concretos, mas não o erro por omissão. Menos um, restam 15.
No geral, o programa continua bom como sempre foi. E, como o pouco de bom que há para se ver na TV aberta, O Aprendiz passa muito tarde (na grade da emissora, começa às 23h, mas iniciou mesmo quase as 23h30), mas mesmo isso não tira o seu mérito, que é entreter e transmitir cultura ao mesmo tempo.
Sala de Reunião - 1ª Parte
Sala de Reunião - 2ª Parte
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