sábado, 26 de setembro de 2009

Pedro, cadê meu chip?

O ser humano é um troço engraçado pacas. A gente faz coisas, quando movidos pelo emocional, que acho que até Deus duvida... Depois que inventaram Internet e celular com câmera, ficou muito mais fácil a gente confirmar isso. O vídeo aí embaixo é mais um caso clássico de viral de sucesso porque registrou um daqueles momentos que não dá para acreditar contando, ou pelo menos ser absolutamente fiel simplesmente contando. O lance é o seguinte: parece que o tal do Pedro, de alguma maneira, ficou com o chip do celular da mulher proganista do vídeo. Para recuperá-lo, a cidadã faz um escândalo simplesmente espetacular na porta do cara, que parece ignorá-la solenemente... O problema é que isso só a deixa mais e mais puta da vida, xingando e berrando cada vez mais alto na porta dele! Não tem como não rir!!!

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Vídeo da Semana: Guided By Voices "Bulldog Skin"

Não tenho a menor idéia de que banda é essa, mas vi o vídeo rolando na MTV e gostei: Rock n´Roll básico, refrão legal e uma estorinha simples no clipe. Repare que o garoto sofre o vídeo todo rindo, e no final ainda dá um Stage Dive de cara no chão. E depois ri de novo!

Brasileiro

Olha como são as coisas... mal coloquei o post abaixo, recebi isso por e-mail... Faz ou não faz sentido?

O BRASILEIRO É ASSIM.....

- Saqueia cargas de veículos acidentados nas estradas..

- Estaciona nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas.

- Suborna ou tenta subornar quando é pego cometendo infração.

- Troca voto por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, dentadura.

- Fala no celular enquanto dirige.

-Trafega pela direita nos acostamentos num congestionamento.

- Para em filas duplas, triplas em frente as escolas

- Viola a lei do silêncio.

- Dirige após consumir bebida alcoólica.

- Fura filas nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas desculpas.

- Espalha mesas e churrasqueira nas calçadas..

- Pega atestados médicos sem estar doente, só para faltar ao trabalho.

- Faz gato de luz, de água e de tv a cabo.

- Registra imóveis no cartório num valor abaixo do comprado, muitas vezes irrisórios, só para pagar menos impostos.

- Compra recibo para abater na declaração do imposto de renda, pra pagar menos imposto

- Muda a cor da pele para ingressar na universidade através do sistema de cotas.

- Quando viaja a serviço pela empresa, se o almoço custou 10 pede nota de 20.

- Comercializa objetos doados nessas campanhas de catástrofes.

- Estaciona em vagas exclusivas para deficientes.

- Adultera o velocímetro do carro para vendê-lo como se fosse pouco rodado.

- Compra produtos piratas com a plena consciência de que são piratas.

- Substitui o catalisador do carro por um que só tem a casca.

- Diminui a idade do filho para que este passe por baixo da roleta do ônibus, sem pagar passagem.

- Emplaca o carro fora do seu domicílio para pagar menos IPVA

- Freqüenta os caça-níqueis e faz uma fezinha no jogo de bicho.

- Leva das empresas onde trabalha, pequenos objetos como clipes, envelopes, canetas, lápis.... como se isso não fosse roubo..

- Comercializa os vales transportes e vale refeição que recebe das empresas onde trabalha.

- Falsifica tudo, tudo mesmo.. só não falsifica aquilo que ainda não foi inventado....

- Quando volta do exterior, nunca fala a verdade quando o policial pergunta o que traz na bagagem...

- Quando encontra algum objeto perdido, na maioria das vezes não devolve.

E quer que os políticos sejam honestos..... se escandaliza com a farra das passagens aéreas... Estes políticos que aí estão, saíram do meio desse mesmo povo... ou não ?

Brasileiro reclama de quê, afinal?

O Sarney, a Vanusa e o Hino


Aproveitando esta data cívica de merda (desculpem a minha sinceridade, mas qual é a independência que celebramos hoje?), gostaria de falar aqui sobre dois fatos que, aparentemente, nada têm haver um com outro: a epopéia do Senador José Sarney e a escorregada de Vanusa ao cantar o Hino Nacional em um evento em São Paulo. Se analisados corretamente, chegamos à conclusão que ambos estão muito relacionados – mesmo sem nenhum vínculo aparente – mas que são sintomáticos no que se refere ao cidadão brasileiro e seu jeito de viver.

O senador Sarney, já há algum tempo, é o personagem principal da novela que se segue no Senado, onde mais um mar de lama e corrupção é descoberto, com a velha ladainha de que a solução para todos os problemas desse tipo é o acusado renunciar. Se puxarmos pela memória (coisa que o Brasileiro definitivamente não tem), veremos que esta solução foi a adotada em quase 100% dos casos em que algum político é descoberto em alguma situação ilícita, onde bastou os acusados sairem de cena e dos holofotes da imprensa para depois, julgados ou não, retornarem mais tarde com a cara mais lavada do mundo ao cenário político. Um dos melhores exemplos do universo é o do senador Fernando Collor, que por coincidência, também andou aparecendo no meio desse rolo, ainda que indiretamente. Mesmo sabendo disso, uma dúzia de imbecis, famosos e não famosos, começou uma campanha chamada “Fora Sarney”. Então a solução é essa, tirar o Sarney? Tudo vai mudar? A resposta é não. Por dois motivos simples: 1º) Sarney é o sustentáculo que resta a Lula em manter o PMDB e seu apoio. Com a proximidade das eleições presidenciais – estamos a penas a pouco mais de um ano delas, para quem não sabe – Lula vai precisar mais do que nunca do apoio do maior partido do país, uma vez que sua candidata Dilma Rousseff não tem o mesmo carisma e apelo popular que ele tem. Obviamente, este apoio tem o singelo preço que é a manutenção de Sarney na presidência do Senado; 2º) Mesmo que Sarney saísse e entrasse ao alguém puro e imaculado, nada se resolveria, e por uma simples razão que o povo brasileiro parece teimar em não entender: o problema são todos eles, nas duas casas em si, e não só o presidente de uma delas. O problema é a fortuna que se gasta em manter deputados e senadores que nada fazem, a não ser consumir as verbas públicas em benefício próprio. Recentemente li um artigo muito interessante na revista Rolling Stone (Edição nº 34 / Julho 2009) chamado “Senado: Criação Antidemocrática”, escrito pelo Jurista Dalmo Dallari, onde ele coloca de maneira brilhante a história de Senado e Câmara, mostrando a inutilidade da existência de ambos no contexto da política atual. Lendo o artigo, entende-se as razões da criação dessa estrutura na Europa do séc 14, mas que elas de nada servem hoje, principalmente aqui no Brasil. O atigo coloca que apenas uma delas nos atenderia, obviamente sem o inchasso de pessoal e gastos desnecessários que temos hoje. Vale a pena ler e pedir, em vez de “Fora Sarney!”, pedir “Fora à nossa alienação!”.

Mas onde é que a Vanusa cantando o Hino Nacional dos Bêbados entra nisso? Bom, primeiramente, o vídeo não é para rir, e sim chorar. O vídeo está circulando direto na rede e o tom é de chacota, mas na verdade ele revela o quanto somos descolados/alienados do civismo, patriotismo e conseqüentemente da política. Nem de longe, a execução do Hino Nacional poderia ser assumida por uma pessoa sem condições de fazê-lo. O maior erro dessa mulher não foi ter feito o que fez em função dos remédios que alega ter tomado, mas em ter aceitado fazê-lo mesmo sabendo que não tinha condições. Percebem a gravidade? Foi o Hino Nacional do País, que toca tanto em pequenas cerimônias solenes aqui, quanto em eventos grandiosos no exterior: não importa onde e como, ele representa uma nação. Entretanto, não se tem essa noção aqui, pois ele sequer é ensinado nas escolas. Por conta disso, nossa população, na sua grande maioria, não consegue passar do “Ouviram do Ipiranga...”. Hoje mesmo assisti em um programa de televisão um concurso sobre quem conseguiria cantar todo o Hino Nacional, sem erros. Milagrosamente, até onde assisti, uma pessoa apenas conseguiu, mas o restante... Se o básico da cidadania é saber o hino (pelo menos penso assim), não é difícil entender a alienação do povo brasileiro em não fazer nada ao se deparar com as constantes situações de corrupção na política brasileira. Ou então, quando resolve fazer algo, o faz clamando pela solução errada.

Isto é apenas a ponta do icerbeg da nossa falta de civilidade e envolvimento social, que só aflora em época de Copa do Mundo. Ainda somos omissos e não acompanhamos, como em outros países, o que os politicos fazem. Com isso, os nossos conseguem chegar na TV e dizer na cara dura que não se importam com a opinião do povo. Estão errados? Claro que não, pois esta opinião não tem absolutamente peso nenhum no julgamento deles. Triste, mas verdadeiro.

domingo, 6 de setembro de 2009

A Impressionante Arte de Arrotar

Não, você não leu errado, não. Sei que vão chamar isso aqui de porcaria, cultura inútil, falta do que fazer, escrotice, falta de educação, babaquice, besteirol e etc. Infelizmente, isso tudo é verdade, mas é impossível não se impressionar com o talento (?) desse cidadão: se arroto fosse caroço, ele seria uma jaca!!!