quinta-feira, 26 de junho de 2008

Comercial AKBank

Além de bem feito, ficou de muito bom gosto!

Aprendiz 5 - O Sócio (Episódio 15)


Este foi simplesmente o melhor episódio, a melhor prova e a sala de reunião mais bizarra de todas! Roberto Justus ficou numa sinuca de bico como nunca havia ficado antes, chegando até a ser meio cômica a situação, apesar da tensão que houve. Voltando a prova, o programa deu uma tacada de mestre ao refazê-la nesta edição (ela teve sua estréia na edição passada), colocando um plus sensacional: trata-se da prova do empreendedorismo, onde os 3 aprendizes finais são jogados em um grande centro urbano apenas com um documento e nenhuma moeda sequer, e eles literalmente têm de se virar para ganhar dinheiro, trabalhando ou pedindo. É claro que o “trabalho enobrece o homem”, e também enobrece esta prova, onde o ideal é conseguir fazer volume de dinheiro em alguma atividade, e não somente pedindo. Na edição passada, os aprendizes foram levados para o interior de SP, tendo de ser devidamente disfarçados. Numa idéia genial, a 5ª edição dispensou isso, simplesmente levando-os para o... exterior! Montevidéu, no Uruguai, foi o lugar escolhido. Agora imaginem: lugar, mercado, cultura, pessoas, idioma, moeda, tudo diferente!!! Simplesmente o caos! Essa prova revela realmente o espírito das pessoas, separando os fortes dos fracos, e foi isso que ocorreu, de maneira dramática, até.

Tudo nessa prova conta: desenvoltura, conhecimento, estratégia, força de vontade e etc. Ao botar o pé no Uruguai, já se começou errando ou acertando: Henrique e Clodoaldo saíram, mesmo sendo quase meia noite, para conhecer a cidade e checar possíveis oportunidades. Já Stephens optou em ficar no hotel, fazendo não sei o que... Nos dias que se seguiram, cada um adotou uma estratégia diferente, com Clodoaldo sendo o vencedor, com Henrique em segundo e Stephens em terceiro, de maneira vergonhosa. Vejam o que cada um fez:

Clodoaldo – Deu a sorte de encontrar um brasileiro logo de cara, e com a desculpa de ter perdido a carteira, ganhou 40 dólares. Com isso, investiu na venda de Alfajores (uma espécie de doce local), fazendo mais ou menos o que a vencedora desta prova na edição passada fez. A meu ver, não há outro caminho para dinheiro rápido numa situação dessas: pegar doce para vender é mais fácil, rápido e garantido, bastando ter disposição e força de vontade, pois requer tempo. Mesmo sem dinheiro, é possível fazer isso por consignação, tendo um bom papo. Clodoaldo foi tão competente nesta prova que, mesmo perdendo 50% do que havia ganho como penalização por haver recebido uma “ajuda” indireta de uma menor (e que realmente não foi má fé do cara), ele ganhou a prova com o dobro de dinheiro do Henrique;

Henrique – Também saiu na cara e na coragem, mas se mostrou realmente bom de papo e de argumentação, tendo dificuldade em arrumar trabalho, mas tendo cada “não” recebido recompensado com uma doação (como ele conseguiu fazer isso, eu não sei). Entretanto, conseguiu trabalhar em uma loja limpando o chão, para não dizer que não fez nada. No geral, mostrou disposição e fez um bom dinheiro. Tinha potencial para fazer muito mais, mas a meu ver se acomodou em ganhar facilmente pelas “doações”. De qualquer modo, se mostrou bom de argumentação e relacionamento com as pessoas, qualidade essa duramente contestada pelos outros aprendizes. Vai entender...;

Stephens – Ele foi a sinuca de bico que Justus ganhou, que mencionei logo no início. O cara não fez absolutamente nada! Ele não conseguiu nenhum Real, Peso ou Dólar, voltando de mãos vazias!!! Seu problema principal foi haver perdido o gás inicial procurando emprego justamente nos locais onde não devia: em agências de emprego. Até aqui isso seria difícil (que dirá no estrangeiro): encontrar empregos de dois dias, isso sem falar na documentação que seria exigida. Com isso, vagou, vagou, se cansou e não conseguiu nada. E aí, começou a ser vencido pelo maior inimigo numa situação dessas, o desânimo. Neste ponto, não encontrou mais forças para mudar de estratégia (coisa que ele sempre disse que era seu forte) e tentar outra coisa. Pessoalmente, senti pena do cara, pois não ter conseguido nenhum dinheiro lhe custou muito caro, se me perdoam o trocadilho.

Com um quadro desses, haveria necessidade de sala de reunião? Mas é claro que não! O problema é que o programa tem regras, e elas tiveram de ser seguidas. Agora imaginem o Roberto tendo de criar conteúdo para uma reunião onde não havia o que ser discutido, seja pela prova, seja pelo histórico dos envolvidos. Em ambos Henrique era vencedor, tendo o agravante de um desempenho patético de Stephens. Vale citar aqui que Walter Longo simplesmente estava indignado com este resultado, mostrando sem pudor nenhum sua irritação com os argumentos de Stephens. E aí surgia a questão, o que fazer? Demitir de imediato Stephens não podia ser feito, e daí Roberto cometeu aquilo que achei até antiético: iniciou uma discussão sem pé nem cabeça com Henrique, por conta de uma declaração dele sobre haver ficado, aos 33 anos, sem lugar para morar e sem dinheiro. Questionou-o duramente sobre como ele imaginava ser seu sócio se ele já havia quebrado, ao passo que Stephens, aos 28 anos era bem sucedido (?). Foi um momento esquisito e sem sentido, onde mais uma vez Henrique teve de se defender e se justificar até que o absurdo acabasse e a situação voltasse ao foco normal. Por um momento, pensei que ele realmente demitiria o Henrique, mas prevaleceu a unanimidade dos conselheiros em Stephens e o resto é história. Quem assistiu deve ter percebido que, na hora do anúncio da decisão, Roberto hesitou e apontou para o Henrique. Por um momento, Stephens se surpreendeu e achou que o companheiro seria demitido, e não ele. Foi engraçado.

Infelizmente, outro ponto extremamente negativo se fez presente: novamente voltam os aprendizes demitidos para ajudar na última tarefa. Acho isso muito errado, por uma questão simples: quem foi demitido não tem comprometimento com a vitória. Pode até ter por aparecer na TV, mas no fundo não há mais o mesmo tesão e empenho. Agora imaginem numa situação onde há um finalista como o Henrique. Para piorar: dessa vez Justus deixou que os aprendizes demitidos escolhessem com quem iriam trabalhar... Os quatro primeiros escolheram Clodoaldo, criando uma situação desagradável para os outros quatros que foram obrigados a trabalhar para o Henrique. Isso será muito ruim para ele, pois as pessoas, desde o início, criaram barreiras contra ele. A motivação que, naturalmente já é insuficiente, nesse caso ficou mais ainda comprometida e pode se tornar má vontade. Na minha opinião, os aprendizes deveriam ter equipes de fora, profissionais estranhos a eles, o que mediria ainda mais suas capacidades de gestão. Para se ter uma idéia do estrago, vejam como ficaram as equipes:
Henrique: Maura, Adriana, Danilo e Ricardo
Clodoaldo: Andreia, Daniel Stephens, Patricia e Hugo
Espero que isso não comprometa o resultado de Henrique (Maura o detesta!). Como a prova será um evento, ele tem a vantagem de ser melhor organizador do que Clodoaldo. É hoje !!!!!

Aprendiz 5 - O Sócio (Episódio 14)

Muito bom episódio, graças a uma prova muito bacana. Bom também foi ver Hugo indo embora, e de uma forma compatível com sua performance no programa: patética. A prova deste episódio envolveu o lançamento do novo Palio Adventure Locker e colocou os aprendizes em duas concessionárias com o objetivo de desenvolver ações promocionais para divulgação do carro, envolvendo cadastro de clientes e test drive. Como Henrique foi o único sobrevivente da Masters, Justus colocou Clodoaldo para trabalhar com ele, deixando Stephens e Hugo juntos. Justus queria observar como seria o trabalho em conjunto do “polêmico” com o “boa praça”, digamos assim.

É impressionante como, não só nesta como nas outras provas, os grupos tomam rumos diferentes, mesmo tendo os mesmos objetivos. Enquanto Clodoaldo e Henrique fizeram exatamente o que era necessário ser feito, Hugo e Stephens cometiam grandes equívocos, como por exemplo, no test drive. Enquanto a Masters contratou um piloto profissional para conduzir os clientes na experimentação do carro, e num local próximo, a Foccos treinou os vendedores da própria loja, fazendo o test drive num terreno baldio e afastado. Com isso, o tempo de duração era grande e os clientes esperavam muito pela sua vez. Outro equívoco foi a colocação de uma parede de escalada (?) no lado de fora da concessionária, tentando fazer um link com aventura que o carro (??) proporcionaria na estrada. Não é preciso dizer que foi um fracasso. Outro ponto crucial: a Máster cadastrou mais do que o dobro de clientes, além de tratá-los com comida e bebida na concessionária, entre os test drive. Resumindo: vitória merecidíssima, derrota idem.

Na sala de reunião, era claro que Hugo se daria mal. Primeiro porque sempre ficou claro seu desconforto em estar ali, até mesmo quando deu a sorte de ser líder e vencer, atuando como conselheiro. A meu ver, a simples presença de Justus o intimidava e não raras às vezes em que gaguejava e se perdia nos comentários. Segundo porque Stephens, mesmo sendo fraco, sabia argumentar melhor e saberia se defender a ponto de deixar Hugo se enrolar sozinho, e foi o que aconteceu. A determinada altura da sala, Justus pediu que Stephens convencesse Hugo a desistir do programa, mostrando a ele que ele não serviria para ser o sócio de Justus. Habilmente, Stephens questionou se não seria melhor ele voltar a administrar suas empresas, do que largar tudo pelo programa. Bastou isso para Hugo concordar e dizer que havia refletido melhor e que não conseguiria abandonar seus negócios pelo programa, mas dando a entender que estava desistindo. Depois dos episódios de Adriana e Sandra e pela proximidade do fim da competição, a palavra “desisto” não consta mais no dicionário de Justus. Hugo foi devidamente esculachado e demitido de maneira vergonhosa.

Faltando dois episódios para o fim, acredito que as demissões até agora foram corretas, apesar de algumas surpresas no meio do caminho. Resta ver como Henrique, Clodoaldo e Stephens se sairão na prova seguinte, que provavelmente será individual. Um detalhe engraçadíssimo: a foto abaixo mostra o momento em que Henrique e Clodoaldo foram anunciados como os vencedores da prova. Foi simplesmente hilário ver os dois, ao mesmo tempo, com a mesma cara de alívio, erguendo as mãos e agradecendo a Deus pela vitória. Vendo pelo vídeo, é mais gozado ainda!

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Aprendiz 5 - O Sócio (Episódio 13)


Cada vez mais próximo da sua reta final, o Aprendiz 5 chega ao 13º episódio com apenas 5 participantes: Henrique, Danilo, Clodoaldo, Daniel Stephens e Hugo. Engraçado como eu não esperava que alguns destes nomes chegassem tão longe, principalmente Hugo e Daniel, que sempre achei muito apagados. Aliás, Hugo é um participante que chegou até aqui por pura sorte, pois, na minha visão, era o mais fraco junto com o Daniel Nicolini (já eliminado). O detalhe interessante, já no início do episódio, foi o fato de Justus ir pessoalmente ao Hilton falar com os finalistas sobre a sala de reunião anterior (em que Maura e Sandra saíram) e sobre a prova (quando o normal é anunciá-la pelo telão, ou melhor, a informação do ponto de encontro para o anúncio). Achei curioso isto, pois serviu também como um alerta, muito sutil é claro, para que todos se atenham as regras e aos contratos assinados. Achei válido para não suscitar novos “atos de heroísmo” dos que ficaram.

Mas vamos à prova: as equipes Masters (Danilo e Henrique) e Foccos (Clodoaldo, Daniel e Hugo) tiveram de preparar roteiros turísticos em Paraty e em Petrópolis, respectivamente. Ambos os grupos deveriam atender turistas que não falavam português, nem inglês e turistas portadores de deficiências físicas (havia deficientes visuais e pessoas com problemas de locomoção). Prova interessantíssima, pois faria as equipes lidarem com o inesperado - as deficiências e a questão do idioma não haviam sido informadas as equipes - mesmo depois do habitual planejamento que é feito por elas em cada prova. E aí houve o diferencial da equipe de Clodoaldo: eles contataram as pessoas antes e conseguiram saber, pelo menos, da deficiente visual, mas ambas as equipes não souberam dos estrangeiros (não entendi como, já que houve o contato prévio, pelo menos da Foccos). Foi engraçado ver o desespero das equipes em localizar intérpretes de Japonês para as pessoas...

Durante a prova, a Foccos tratou pessoalmente das pessoas, acompanhando-as ao logos dos passeios, enquanto Henrique e Danilo optaram em ficar nos bastidores. Além disso ter custado pontos a eles, já que o tratamento era um item essencial, e o calor humano dado pela Foccos melhorou se resultado, os dois tiveram problemas com o licenciamento de imagens em alguns lugares e com profissionais contratados. Problemas esses, aliás, muito mal administrados por Danilo, que facilmente perdeu a cabeça e criava situações de estresse que Henrique (habilmente) contornou. A partir deste momento, ficava claro que iria sair, embora o motivo da saída de Danilo tenha sido bem adverso.

Com a derrota oficializada face o bom trabalho da Foccos, Henrique e Danilo foram para a sala de reunião. Lá aconteceu a tradicional avaliação da prova, desculpas foram dadas, avaliações foram feitas, até que Roberto confrontou Henrique com sua proposta de sociedade: um carro experimental ou algo assim a ser produzido nos EUA. Roberto mostrou-se bastante surpreso e contrariado, alegando que isso não o interessava. A impressão que dava era que Roberto procura, a todo o momento, testar os limites de Henrique, observando até onde ele consegue ir na sua defesa e na de suas idéias. Foram momentos tensos, mas surpresa mesmo foi Danilo ser demitido (o que, em minha opinião, aconteceria de qualquer modo dado o seu baixo rendimento de um modo geral) pelo motivo que foi: ao ser questionado, após a polêmica com Henrique sobre a sociedade, sobre quais seriam suas metas de vida, Danilo disse que seria se aposentar aos 50 anos e viver numa vinícola. O detalhe é que Roberto já tem 53 anos, e ao ouvir que alguém queria se aposentar numa idade inferior a dele, não pensou duas vezes e demitiu Danilo.

Engraçado foi ver mais um aprendiz ser demitido não por conta de seu desempenho diretamente, mas por não ter medido bem as palavras ao defender-se. De qualquer, foi justo e o Henrique despachou mais um para casa. Restaram apenas 4 agora e o próximo episódio vai indicar os 3 finalistas. Vamos ver.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Comercial Greene King IPA

É por essas e outras que acho Marketing fantástico! Mais um comercial ultra super bem bolado!

São Paulo Fashion Week 2009: é sério?

Vejam algumas pérolas da alta costura desse país, exibidas no São Paulo Fashion Week 2009, que, a princípio, é um evento sério de moda. Como eu nunca acreditei nessas coisas, essas fotos só comprovam o quanto eu sempre estive certo. Ao meu ver, isso é coisa de desocupado para desocupado, pois só eles neste universo devem achar que isso é relevante e importante para a sociedade, uma vez as roupas são realmente horríveis, sem nexo e sem o menor cabimento. Em tempo: a primeira foto é a mais fantástica!









domingo, 15 de junho de 2008

Aprendiz 5 - O Sócio (Episódio 12)


Programa especial com melhores momentos e making of. Vale a título de curiosidade, para ver como tudo é feito. Como não há nada o que comentar, posto os links para quem quiser ver o episódio na íntegra.

Episódio 12 - Parte 1




Aprendiz 5 - O Sócio (Episódio 11)


O tempo é mágico, pois ele revela tudo. Nada consegue passar incólume a ele, e aqui não foi diferente. Bastou a situação piorar, para as mulheres voltarem a usar a tática baixa de machismo, arrogância e maus tratos. Mas vamos do início, pela prova sensacional: administração de um restaurante japonês, visando qualidade do serviço, satisfação e volume de clientes. As equipes tomaram rumos distintos na atuação e os resultados igualmente díspares, foram acompanhados pela melhor sala de reunião até agora e o ineditismo, nesta 5ª edição, de duas demissões num mesmo episódio. Pena que metade da minha aposta foi pro espaço.

Clodoaldo surpreendeu com uma liderança vitoriosa e muita bem conduzida, mesmo porque optou em contratar a equipe do restaurante pessoalmente e um a um, ao passo que Maura, liderando a outra equipe, optou em terceirizar a contratação da equipe. Resultado: ficaram na mão e quase não conseguem realizar a prova. Além disso, outros tropeços durante a execução foram complicadores e definitivos para a derrota. O mais engraçado foi observar a felicidade dos três (Maura, Henrique e Sandra) com a execução da atividade, com o senso de dever cumprido(?). Enquanto isso, Clodoaldo e o resto de sua equipe realmente conseguiram executar a tarefa sem tropeços e, por conseqüência, ganhar a prova.

A sala de reunião tinha todos os ingredientes para ser espetacular: Henrique no centro das atenções (embora já tenha tido provas em que realmente fez muita lambança) por conta do uso de palavras de baixo calão com um fornecedor que o deixara na mão na hora “H”; Maura líder de prova e derrotada e Sandra, com toda sua arrogância (apesar da competência). E mais: ambas unidas em detonar Henrique, tal qual como se ensaiou na sala anterior, onde este mesmo grupo havia perdido. Apesar disso, as chances de Maura ser demitida eram enormes, uma vez que partiu dela o equívoco de terceirizar a contratação dos funcionários do restaurante, principal causa da derrota.

A sala foi tempestuosa, com Henrique tendo de justificar seus atos no fogo cruzado imposto por Sandra e Maura, e, no início, fortemente amparado por Justus. Só que isso me pareceu uma estratégia dele em arrancar tudo das duas e ver até onde ia a verdade e o que seria apenas defesa contra uma demissão, aproveitando uma situação construída ao longo dos episódios anteriores. Digo isso porque de um ponto em diante, Roberto começou a contra argumentar as duas usando contra elas seus próprios argumentos, ao questionar se Henrique foi tão ruim, “porque não pará-lo?” e “por que escolheram ele em vez do Hugo, se sabiam de seus defeitos?”. Com isso, Henrique encontrou brechas para se defender e contra atacar nos questionamentos, e mais uma vez ele foi bem, a ponto de Roberto concordar com sua postura em peitar o fornecedor que o abandonou, porém sem usar das mesmas palavras. Com isso, delineou-se o que estava por vir, apesar da decisão de Justus de poupar Sandra, colocando a escolha entre Henrique e Maura: estava claro que a segunda seria a eliminada, pois teve a liderança comprometida e não soube se defender suficientemente bem.

Apesar da divisão entre os conselheiros em quem deveria sair, Justus optou em continuar com Henrique e demitiu Maura. E aí veio aquilo que ninguém esperava: Sandra disse que se ele optasse em ficar com Henrique, ela também sairia. Ela, num arroubo de arrogância, contestou a decisão de Justus; ele, num arroubo de fúria, demitiu-a também. A decisão foi certíssima e pôs em ordem (coincidência ou não) a saída de aprendizes do programa, uma vez que na prova do Exército ninguém fora demitido. Uma pena, pois se tivesse ficado calada, Sandra continuaria no programa e com certeza chegaria na final (como eu achava que iria). Além disso, a burrice de seu nobre gesto seria infrutífera de qualquer modo, pois o programa não contrata equipes, mas apenas um dos dezesseis candidatos. A menos que fossem juntas para afinal, uma daria adeus à outra mais cedo ou mais tarde.

Henrique saiu muito, mas muito fortalecido desse episódio, pois claramente caiu nas graças de Roberto e, a menos que seja muito burro e cometa uma grande besteira, ganhará o programa. Colocando a cabeça no lugar como fez até agora, se dará bem. Quanto ao outro finalista (agora só restam 5 competidores, todos homens), não tenho idéia de quem possa ser, agora que Sandra está fora. Acho todos fracos, embora Clodoaldo tenha se destacado positivamente com esta vitória e a bela liderança. Vamos ver.

Aprendiz 5 - O Sócio (Episódio 10)


O objetivo desta prova foi o de testar a criatividade montando um projeto de revitalização de uma vila - a Vila Maria Zélia, na zona leste de São Paulo, tombada pelo CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico) e que foi construída em 1916 para abrigar operários de uma fábrica de tecido. Por meio da pintura de uma casa, os aprendizes devem mostrar a unidade cromática da vila, além de apresentar uma idéia para a utilização das edificações.


Coloquei o texto referente ao objetivo da prova copiado diretamente do site da Record para que a prova ficasse clara, assim como a minha opinião em achá-la meio sem nexo. Quanto ao projeto de revitalização, tudo bem, mas a reforma de uma das casas soou apenas como uma desculpa para a promoção das tintas da Lukscolor. Não vi sentido em ver os aprendizes pegando em tinta e cimento para reformar as casas, da mesma maneira que não acredito que Roberto Justus seja pedreiro ou pintor. Somado ao que aconteceu na sala de reunião, foi o episódio mais fraco até agora, inclusive pela demissão em si.

Para se ter uma idéia, a equipe de Sandra e Henrique foi a perdedora. E bastou essa derrota para que toda a solidariedade e cortesia dos episódios em que venceram começasse a ir pro espaço. Sabe-se lá por qual razão, a equipe esqueceu de revitalizar a vila e lembrou apenas de pintar e reformar a casa. Pior: Sandra era a líder... Neste episódio ficou claro que a capacidade de Sandra era recheada com arrogância, o que tornava, às vezes, inviável a argumentação com ela. A sala foi relativamente tranquila e com um aparente clima de paz, até mesmo com Roberto. Henrique mais uma vez manteve a postura, respondeu as perguntas, mas no fundo a trégua que reinava entre e as mulheres e ele dava sinais que não duraria muito.

Entretanto, não houve tempo para nada mais ocorresse: numa atitude, que na minha opinião foi bastante infeliz, pediu para ir embora por conta da saudade do filho pequeno. Nesta hora, cabe uma colocação aqui. Não sou insensível e acho que a saudade da família pesa sim, e muito. Entretanto, passar por uma seleção gigantesca, ficar entre os 16 selecionados para o programa, ter estadia num hotel espetacular, muita ralação, mas com prêmios fantásticos e depois jogar tudo para o alto... A duração do programa é de 3 meses e se a família está bem, na minha opinião deve-se tocar para frente e se forte. Num caso de doença ok, mas ceder a saudade e perder uma oportunidade de ouro como essa... Bom, como era uma das minhas apostas, que vá na paz.

Aprendiz 5 - O Sócio (Episódio 9)

Com um pouco de atraso... (ok, ok, com MUITO atraso, já justificado pelos dois trabalhos monstros da faculdade), volto a comentar os episódios do Aprendiz. Mais uma vez salvo pelo YouTube, consegui ver o episódio depois de exibido na TV. A prova desta vez foi muito boa, focada numa empresa aérea pouco conhecida aqui no Brasil (Emirates), mas mundialmente conhecida pelo alto nível dos serviços em rotas para a Ásia. Os participantes tinham a missão de divulgar os serviços da empresa através de uma convenção para agentes de viagens, fazendo com que estes profissionais conhecessem os serviços da Emirates e obviamente, os divulgassem entre os seus clientes. Quem conseguisse o melhor resultado, ganhava tarefa.

1º ponto crucial: Henrique foi o líder de sua equipe. Sua liderança foi tranqüila e conseguiu levar a equipe a uma convenção simplesmente muito bacana, com tudo na medida certa no que deveria ser feito para envolver os agentes e atingir o objetivo da prova. 2º ponto crucial: Sandra trabalhou em harmonia com o Henrique. É notório que ambos têm gênios fortes e tê-los na mesma equipe seria um risco, mas pela segunda vez a coisa funcionou e a equipe saiu-se vencedora. Do outro lado, a liderança da Patrícia foi um desastre, e foi fatal para a perda da prova e ida para a sala de reunião, com um evento marcado por alguns equívocos, principalmente com Clodoaldo protagonizando o momento mais constrangedor do evento com uma mágica com balões e uma analogia pior ainda.

Na sala de reunião, Patrícia não soube argumentar sobre as razões da derrota, além de ter dificuldades em apontar culpados na hora de trazer 2 membros da equipe para a parte final. Vale ressaltar que, com a saída Patrícia (e da Andreia no episódio anterior), ficou muito clara afragilidade destas candidatas, revelando que todo o estrdalhaço em torno do Henrique servia apenas como cortina de fumaça para suas fraquezas. 3º ponto crucial: Henrique fez uma sala perfeita, sendo muito preciso nas colocações e nos apontamentos dos acertos de sua equipe. A impressão que fica é que ele aprendeu com as pancadas das últimas salas e agora está mais centrado. Com isso, mantenho minha aposta nele e em Sandra na final. Como estou escrevendo estas linhas depois quatro episódios, já sei o que o futuro me reservava para esta aposta...

Detalhe: o prêmio da equipe vencedora, que incluiu um jantar em Dubai, no meio do deserto, foi simplesmente espetacular. Nessas horas, vai me dizer que não compensa toda a ralação?

Postagem nº 200!!!!


Postagem nº 200!!! Menos de 1 ano de Blog e conseguimos chegar a 200 publicações em algo que comecei tão despretensiosamente! Apesar de 2 semanas afastado, culpa de 2 trabalhos “monstros” da faculdade nesta reta final de semestre, tudo acabou bem e agora posso curtir férias e a retomada das postagens, principalmente dos episódios de O Aprendiz, que neste período teve mais 3 demissões e 1 capítulo especial, sem tarefa. Voltando ao Headbloger, estas 200 postagens chegaram quase juntas do 1 ano de existência (faltam apenas 11 dias! 26/06/2008), o que é muito legal, acho que são dois marcos juntos, não? Espero que tenha sido tão prazeroso para aqueles que o lêem - que inclusive já não sei mais quantos são exatamente, uma vez que tenho divulgado-o e os acessos tem sido muitos de acordo com os contadores - quanto tem sido pra mim escrevê-lo. Aos poucos fiz melhoras no lay out e acho que tem ficado bom. Minha meta agora é conseguir colocar arquivos de áudio, colocando músicas para rolar ao longo da leitura, que tal? O importante é conseguir muito além e um dia conseguir transformar isto tudo num site, com muito mais recursos e oferecendo muito mais conteúdo: não custa sonhar... mas um dia chegaremos lá!

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Aprendiz 5 - O Sócio (Episódio 8)


Com um pouco de atraso, segue o comentário do Episódio 8 do Aprendiz. Pela primeira vez, não consegui ficar acordado até a madruga para ver na TV, decidindo assistir no dia seguinte pelo YouTube. Diga-se de passagem, acho que farei isso daqui por diante, pois os episódios (na íntegra) estão sendo postados por uma alma boa que o faz já logo cedo pela manhã seguinte(!). Aliás, para quem quiser saber, é possível assistir de maneira resumida todos os episódios da 3ª edição (exceto a final, na íntegra), a 4ª edição completa (com quase todos os episódio na íntegra, exceto os 3 primeiros, resumidos) e agora a 5ª. Vale a pena, pois já disse isso várias vezes aqui nesse blog: o futuro da TV está na web, e o YouTube é um dos grandes responsáveis por isso.

Voltando ao 8º episódio, existe um provérbio que diz; “A palavra é prata e o silêncio é ouro”. Este provérbio resume bem o que ocorreu neste episódio, deixando claro que, se não for ficar calado, faça o uso devido da palavra, com muito cuidado. A eliminação da Andréia foi corretíssima, como falarei mais a frente. E o mais legal é que eu já havia falado dessa criatura antes (lembram da lenga lenga sobre machismo?). Ao que parece, ela era boa para falar dos outros, mas não sobre si mesma...

Como eu previa, as provas agora começaram a ficar mais legais, bem mais no perfil Adm/Mkt, somadas boas dose de criatividade. Desta vez, a tarefa tratava de ação promocional no ponto de venda, localizado dentro de um supermercado, de um novo tipo de snack (biscoitinhos) assado. As equipes tinham de montar ações de modo a apresentar o produto, cativar os clientes e fazer maior volume de vendas. Antes do início da prova, Justus reagrupou as equipes, com base nas escolhas dos líderes da tarefa. Para comprovar minha aposta e meus comentários anteriores, Henrique passou para equipe de Sandra, que já era vitoriosa. Mas o detalhe é que Henrique trabalhou sem problemas de relacionamento e sua (nova) equipe ganhou mais uma vez, com trabalho promocional muito superior ao da concorrente.

Chegada a sala de reunião, Justus mostrou-se mais uma vez muito irritado com o amadorismo de algumas atitude dos aprendizes. Para dizer a verdade, nesta sala ele fez juz a fama de grosso que algumas pessoas têm superficialmente dele, uma vez que tentavam justificar o injustificável, negando até o que fotos tiradas no local mostravam. Danilo foi o líder perdedor, e na minha opinião é extremamente “escorregadio”, falando sempre o que Roberto deseja ouvir. Depois de selecionar Andréia e Daniel Stephens para voltar para a última parte da sala, Justus resolveu inovar, tomando uma atitude inédita até então: perguntou quem, dos três, gostaria de sentar em sua cadeira e questionar aos outros no seu papel. Danilo aproveitou a chance, pois ficou claríssimo que isso seria considerada uma atitude corajosa e seria muito bem vista por Justus. Foi o que aconteceu (apesar de mal aproveitada a chance, como diria mais tarde o próprio Roberto) e Danilo foi automaticamente livrado da eliminação, restando a Danilo e Andréia fazerem suas defesas. Bastou Andréia deixar escapar, enquanto justificava o motivo de não haver sentado na cadeira, que não se sentia preparada para ser sócia dele, para Roberto questionar aos outros se eles estavam prontos. Com todos respondendo sim, demitiu-a de bate pronto, pois se alguém não se vê preparado, não serve para seu sócio. Volto ao que eu disse acima: ela nas últimas salas soube questionar as atitudes de Henrique de maneira veemente, mas não soube justificar as suas próprias.

Uma última coisa: parabéns ao Hugo pela sorte de estar na equipe vencedora sendo líder, pois estar na sala de reunião na condição de conselheiro, mesmo sendo um dos competidores mais fracos não é para qualquer um...