segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
Vídeo Da Semana: Obie Trice "The Set Up"
Mengão! Mengão! Mengão!
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
Um Dado Atualizado
Extraído do Site G1. Clique aqui para ver a matéria completa.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
O Futuro Digital Não Está na TV
Um Bom Panorama de Cuba Sem Fidel
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Cloverfield - Mais Legal do se Imagina!
Mal 2008 começou e já tenho, na minha opinião, o filme do ano: Cloverfield - Monstro ("Cloverfield", no original - não sei que mania é essa que têm por aqui de inventarem sub-títulos). Posso até estar me precipitando, pois ainda temos "Batman Dark Knight", "Iron Man", "Saw V" e outros mais que podem surpreender. Entretanto, duvido que alguém consiga superar a inovação do filme do consagrado JJ Abrams ("Alias", "Lost" e "Missão Impossível 3").
Antes de mais nada, um protesto: antes de ir ao cinema, as pessoas deveriam saber o que vão assistir. Fazendo isso, elas se livram de imprevistos. Quer um exemplo? Eu já sei que não devo despencar do conforto do meu lar para ver "Speed Racer", que ficou simplesmente ridículo, parecendo um video game. Para comprovar, basta assitir aos milhões de trailers disponíveis na rede. E isso se aplica a Cloverfield: não se trata de um filme convencional, uma vez que assistimos ao filme pela ótica de uma fita amadora encontrada pelo governo - daí as comparações com "A Bruxa de Blair", com o qual ele nada tem a ver, e onde as pessoas também caíram no erro de achar que se tratava de um Blockbuster de Terror, e não era. A fita estava sendo gravada para documentar a festa de despedida de um camarada que mora em Nova York e vai morar no Japão. Então, seus amigos armam uma festa surpresa e alguém fica encarregado de pegar depoimentos na festa e perpetuar o momento com a filmadora. Daí, é isso o que vemos basicamente, uma produção mal filmada (a imagem treme muito e desfoca quase o tempo todo, o que pode enjoar alguns), que não teria a menor importância se não tivesse registrado uma catástrofe de proporções apocalípticas e inimaginável. Aliás, é impossível não assistir as sequências iniciais de destruição e não se lembrar dos ataques de 11 de Setembro. Simplesmente arrepiante.
Por conta da sua perspectiva diferenciada, focada apenas no que a câmera conseguiu registrar, o filme tem curta duração, cerca de 80 minutos, o que seria o tempo normal de uma fita de vídeo. Apesar do ritmo acelerado das filmagens, a qualidade de imagem é espetacular, e nos momentos mais "parados", pode-se perceber os detalhes dos efeitos especiais (maravilhosos, vide a sequência da decapitação da Estátua da Liberdade) e do monstro em si, que vai aparcendo gradualmente no filme. Por conta desses detalhes, é realmente um erro colocá-lo ao lado da "Bruxa de Blair", que foi vendido como um "documentário perdido", com produção e efeitos praticamente nulos (mas que achei espetacular). Mesmo assim, muitas pessoas se decepcionaram ao assistir este filme e não encontrarem uma produção padrão de Hollywood, com monstros, sangue e terror explícito.
Já li em alguns sites que há negociações para um "Cloverfield 2" (novidade...). Na minha opinião, dependendo do que for feito, será muito válido, uma vez que ainda há estória para isso. Não se sabe de onde veio o monstro e nem o que houve depois (além de alguns ganchos que o filme deixa, mas eu não vou falar...), e isso poderia ser bem explorado numa continuação. O importante é que este primeiro vale a pena, porque é diferente das produções atuais, as vezes muito repetitivas. Dito isso, até agora é o filme do ano!!!
Democracia de Verdade x Democracia no Brasil
A Democracia no Brasil tem algumas particularidades curiosas: é exaltada por conta de urnas eletrônicas que dão o resultado de uma eleição nacional quase que no mesmo dia (Onde só temos opções pífias de candidatos), mas ignorada na hora em que um governo precisa mostrar como gasta o dinheiro que nós pagamos por conta de uma das maiores tributações mundiais (e sem retorno nenhum a população). Outra coisa é a tão falada liberdade de expressão que todos celebram, mas que se usada de maneira contrária ao governo é taxada de "golpista". Ou seja, liberdade de expressão na nossa Democracia, é falar bem. Paulo Henrique Amorim que o diga.
Paulo Henrique Amorim é um jornalista conhecido, seja pela exposição que teve na Rede Globo, seja pelo seu jeito engraçado de falar. Na sua trajetória profissional, trabalhou a maior parte da sua vida na Revista Veja e na Rede Globo, tendo aberto sucursais para esses veículos em Nova Iorque e Londres. Sua primeira cobertura foi em 1961, quando o presidente Jânio Quadros renunciou e o então governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, mobilizou soldados e jornalistas para garantir a posse do vice, João Goulart. Repórter e correspondente internacional na maior parte de sua carreira, cobriu os mais importantes eventos internacionais dos anos 70 até o final dos anos 90, como o Escândalo de Watergate, a Crise dos Mísseis, o Fim da URSS, a queda do Muro de Berlim, a Guerra do Iraque (1991), os Conflitos em Kosovo e Sarajevo. Entre os anos de 1997 e 1999, esteve na TV Bandeirantes, onde apresentou o "Jornal da Band" e o programa "Fogo Cruzado". Na TV Cultura, onde trabalhou entre 2001 e 2003, apresentou o talk-show "Conversa Afiada". Mudou-se para a Record em 2003, onde já apresentou o "Edição de Notícias" e o "Tudo a Ver". Desde fevereiro de 2006 apresenta o programa "Domingo Espetacular", com Lorena Calábria.
Nada mais apropriado do que falar dele agora, já que temos mais um escândalo do Governo Lula/PT na praça (os famosos "cartões corporativos"), e a postura de PHA é, no mínimo, curiosa: depois que saiu da Globo e da Veja, PHA simplesmente se tornou o maior inimigo destes veículos, e ao mesmo tempo o maior aliado jornalístico do governo Lula. Descobri essa contradição há pouco tempo, ao navegar pelo IG e ver o blog dele, o "Conversa Afiada". Lá, ele simplesmente se dedica a uma defesa apaixonada ao governo Lula, destila veneno à imprensa (segundo ele, golpista e que só tenta derrubá-lo), critica a oposição e todos aqueles que não valorizam o governo atual, que na sua opinião estabilizou o país e se voltou para os pobres. Nem mesmo o escândalo dos cartões passou em branco, pois ele parabeniza o governo (!) pelo enfrentamento e pelo fato de haver tomado a dianteira e pedir uma CPI(!!), quando todo mundo sabe que o objetivo disso é tomar a rédea de uma investigação que seria desastrosa para o próprio governo, face o grande número de esqueletos no armário, se é que vcs me etendem.
Mais uma vez me entristeço, pois sempre achei PHA um bom jornalista, apesar de meio exótico. Entretanto, a Democracia que se pratica aqui permite coisas desse tipo: a defesa irrestrita de reus confessos, que passam a ter tanto valor quanto alguém inococente (senão mais). Não que minha opinião prevaleça e ninguém possa gostar do Lula e seu governo: respeitar a opinião do outro é fundamental. Entretanto, acho que algumas coisas são como são, imutáveis e de concenso. Roubo é roubo, não se explica um roubo, minimizando-o ou maximizando-o. Não se ter um atendimento médico a população não se justifica e nem se defende, ainda mais com anos de CPMF, mas mesmo assim ele o faz. Gastar dinheiro público em uma lixeira de mil reais ou em saques diversos de milhares de reais não se defende. Extingui-se a prática e se pune os responsáveis. E pronto.
Para entender melhor o que quero dizer, basta dar uma checada nos links abaixo, onde se vê o posicionamento de PHA com relação a tudo isso que falei. Não preciso nem dizer que os textos são patéticos, inclusive onde há a entrevista do Senador Inácio Arrudo, do PC do B do Ceará.
13/02/2008 - "OPOSIÇÃO E MÍDIA TENTAM IMPEDIR QUE LULA FAÇA SUCESSOR" - Leia o artigo/entrevista aqui
14/02/2008 - "PIG: SE LULA NÃO REAGIR, CAI"Leia o artigo aqui
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
Você Está com Sono... ZZZZZZZZZ
Enquanto ensaia os passos para se tornar o "primeiro-damo" dos Estados Unidos, Bill Clinton participa de uma série de eventos. O ex-presidente forma, ao lado da filha, Chelsea, uma espécie de tropa de elite da candidatura da esposa, a senadora Hillary Clinton. Algumas das maiores polêmicas da disputa democrata contra Barack Obama são ventiladas pela velha raposa Bill, que desenvolveu muito suas habilidades políticas durante sua passagem pelo Salão Oval, digo, pela Casa Branca. Mas os anos passam, né? Bill não é mais aquele presidente na flor da idade que seduziu a estagiária Monica Lewinsky...
Em um evento em igreja batista no Harlem, bairro de maioria negra de Nova York, para homenagear Martin Luther King, Bill foi flagrado dormindo durante discurso de um pastor. Veja:
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
WWE - Luta Livre na TV
No meio do marasmo da nossa TV, felizmente de vez em quando surge algo para realmente divertir. Há pouco tempo o SBT passou a exibir, aos Sábados (16h), o programa da WWE (World Wrestling Entertainment), show semanal de luta livre americana que existe desde 1997 e é febre pelos lados de lá. Se não me falha a memória, antigamente passava um programa semelhante a esse (se não o mesmo), mas depois saiu do ar. Bom, se vc quer algo para rir e se divertir de verdade, então esse é programa. Mas aí vc pode pensar logo na violência e realismo dos vale-tudo, onde parece que não há limite para a brutalidade. Fique tranquilo: isso aqui é programa para toda a família, sem medo.
Como eu disse, trata-se de um show, onde tudo é milimetricamente calculado para parecer verdade, não passando de uma tremenda armação. A começar pelos lutadores (veja as fotos), que encarnam os mais variados personagens na expectativa de criar empatia com o público que assiste as lutas. Inclusive, alguns tem entradas tão espetaculares, quando chamados ao ringue, que muito show de rock não tem. Explosões, fogos, telões e jogo de luzes dão o clima do espetáculo, enquanto o atrativo principal não começa. Quanto aos lutadores e seus personagens, há de tudo: gigante, gordo, índio, coveiro ("The Undertaker", um dos mais legais), playboy, rapper e etc. Como tudo que envolve esporte americano, há uma superprodução e que certamente gera muita grana, inclusive em merchandising.
Mas e as lutas? Essas, são verdadeiras aula de aeróbica, com saltos e vôos espetaculares, golpes impressionante que, na vida real, derrubariam um cavalo (mas que lá simplesmente atordoam o adversário), provocações entre os lutadores dentro e fora do ringue, reações impressionantes após uma grande surra (onde um lutador miraculosamente se levanta e bate de volta tudo o que apanhou) e etc. As lutas são claramente ensaiadas, com os golpes atingindo (ou não) os lugares certos, de modo que ninguém se machuque e o espetáculo seja garantido. Além disso, as lutas sempre seguem o esquemão lutador bom x lutador mau, com o primeiro apanhando até dizer chega, sendo roubado direto pelo segundo e pelo juiz (que não interfere o que deveria), mas do nada ele se recupera e ganha brilhantemente, para delírio do público.
Apesar de tudo, o negócio todo é muito legal e bacana de se ver, pois é muito bem feito (alguns caras são realmente muito bons mesmo) e vc acaba quase acreditando naquilo tudo, tamanha a produção. E mais: sem perceber, já está até torcendo para alguém.
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
Vídeo da Semana: Plube Rude "Até Quando Esperar"
Marmelada Falada
Para ver a matéria, clique aqui.
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
Carnaval é Sempre Carnaval
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
O Arrepio do Holocausto
O que foi o Holocausto: O genocídio nazista matou 6 milhões de judeus
A Alemanha nazista massacrou, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), algo entre 9 milhões e 11 milhões de civis. Os alvos preferenciais da perseguição nazista foram comunistas, homossexuais, doentes mentais, ciganos e judeus. O termo holocausto ficou consagrado para designar o genocídio de 6 milhões de judeus – o foco central da perseguição nazista. Após a guerra, os tribunais de Nuremberg, que julgaram os responsáveis pelo genocídio, consideraram o Holocausto um crime contra a humanidade.
A palavra holocausto vem do grego. Holos significa todo, total, e kaustos quer dizer queima. Na Antiguidade, o termo se referia ao sacrifício feito a um deus, em geral numa pira com fogo. No início do século XX, foi usado para descrever o massacre de armênios na Turquia, durante a Primeira Guerra Mundial. A partir dos anos 50, passou a designar a tragédia dos judeus, cuja população foi quase exterminada na Europa. Por sua conotação espiritual antiga, alguns historiadores consideram o termo inadequado. Preferem a palavra Shoá, calamidade em hebraico.
O Holocausto foi construído durante um longo processo. Começou a ser estabelecido em 1933, com a eleição de Adolf Hitler para o cargo de chanceler (o equivalente a primeiro-ministro) na Alemanha. Líder do partido Nacional Socialista, Hitler ascendeu a uma posição de domínio num país fragilizado pela pobreza e pela humilhação da derrota na Primeira Guerra Mundial. Seu discurso xenófobo e autoritário previa a volta aos “tempos de glória” dos alemães, vistos como “raça pura e superior” às outras. Apropriando-se de preconceitos anti-semitas, os nazistas alçaram os judeus à condição de bode expiatório dos problemas do país.
Hitler propôs uma “solução final” para o que ele chamava de “a questão judaica”: o extermínio, a eliminação de pessoas pelo simples fato de pertencerem a uma etnia. À medida que o regime nazista tomava conta das instituições alemãs, Hitler anunciou medidas mais restritivas aos judeus. Primeiro, retirou seus direitos civis. Em seguida, confiscou seu patrimônio, confinou-os em bairros exclusivos, obrigou-os a usar uma estrela no peito. Ao mesmo tempo, incentivava milícias de assassinos de judeus. O último passo foi persegui-los e matá-los de modo “industrial” nos campos de extermínio. Com o progresso da guerra, os nazistas exportaram essa política aos países que ocuparam.
Houve método na loucura nazista. O massacre tinha uma burocracia empenhada em fazer cumprir horários e metas de número de mortos. Depois de presos, os judeus eram transportados em vagões de trens lotados para campos de trabalhos forçados ou de extermínio. Ao chegar a Auschwitz, o pior dos campos de extermínio, os prisioneiros eram divididos em dois grupos. Os menos debilitados eram encaminhados ao trabalho escravo. Os mais fracos, ao “banho”: salas apertadas em que centenas de pessoas, trancadas no escuro, eram mortas por gases venenosos. Seu corpos eram depois jogados em valas comuns. Quando o número de mortos se tornou um problema logístico, foram erguidos fornos crematórios. “O mais aterrorizador sobre os campos de extermínio é que eles não tinham precedentes”, escreve o historiador Raul Hilberg no livro A Destruição dos Judeus Europeus. “Nunca antes na história pessoas tinham sido mortas em um sistema de linha de montagem.”
O Holocausto não envolvia apenas o assassinato sistemático. Envolvia a humilhação de ser escravo e o horror de poder tornar-se cobaia em experiências que incluíam injetar substâncias venenosas em prisioneiros para medir suas reações, amputar membros do corpo ou fazer cortes com bisturis, sem anestesia.
Há outros registros de genocídio perpetrados pelo Estado na história humana. O ditador russo Josef Stálin (1924-1953) liderou um período de repressão cruel que matou milhões de dissidentes. Ao ditador chinês Mao Tsé-tung é atribuída a responsabilidade pela morte de 70 milhões de pessoas. O regime do ditador cambojano Pol Pot matou cerca de 2 milhões de pessoas entre 1975 e 1979. Em todos esses casos, havia um “objetivo”, e os mortos eram aqueles que se opunham a ele. No caso da Alemanha nazista, o objetivo era o próprio assassinato em massa.