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Mostrando postagens de agosto, 2008

Aroeira em Beijing

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Beijing 2008 (!) Londres 2012 (!) Brasil 2016 (?)

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Acabaram-se há pouco os jogos de Pequim, numa cerimônia de encerramento tão espetacular quanto a de abertura. Sinceramente, volto a questionar se temos condição de arcar em 2016, como querem nossas autoridades, com uma competição de tanta importância e seriedade, como é uma olimpíada. São apenas 8 anos para termos a estrutura, a cultura, a segurança, a educação e tudo mais que não construímos em 508 de existência, coisa que nos distingue dos demais países e ainda nos relega ainda ao 3º mundo. É uma realidade, e é notório que eventos deste porte representam muito dinheiro em turismo e muita exposição mundial, sendo essa a grande razão para sediar algo assim por aqui. Todos ainda se lembram (ou pelo menos deveriam lembrar) da roubalheira e má organização que foram os jogos do Pan, aonde até um atleta (deficiente) chegou a morrer ao ser encaminhado para um hospital público. É claro que os jogos de Pequim tiveram falhas e algumas enganações, mas os jogos em si foram muito bem organizados e

Beijing 2008: O Bronze é Nosso!!!

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As Olimpíadas já estão perto do fim, e como já existe uma tonelada de sites e blogs na internet falando dos jogos, achei melhor registrar aqui apenas as minhas impressões do país, das competições, dos resultados, da participação do Brasil, enfim, um balanço geral, digamos assim. Uma coisa é certa: esses jogos na China já ficaram marcados como os mais exóticos que já vi até hoje, uma vez que tudo no lugar tem sua cota de peculiaridade, estranheza (pelo menos para nós, ocidentais) e de cultura, algo milenar e muito respeitado até hoje. Some-se a isso a posição econômica que o país desfruta hoje (a 2ª maior do mundo, atrás apenas dos EUA) e espetáculo de estrutura proporcionado por isso e que foi dado antes, durante e no com certeza será no fim, caso encerramento seja tão magnífico quanto a abertura foi. A China segue seu crescimento estrondoso no meio de um dilema: desenvolver-se sem se contaminar pela cultura do Ocidente. Como falei acima, lá as tradições falam mais alto e, mesmo com to

Vídeo da Semana: "Raoul and The Kings of Spain" Tears For Fears

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Taí uma banda da década de 80 que até hoje eu curto sem enjoar, pois sempre mostrou um talento acima da média. Apesar de serem uma banda Pop, o Tears For Fears sempre fez música de bom gosto (quem não se lembra de “Woman In Chains”, belíssima balada que toca até hoje em FM´s de música light) e mesmo estando meio sumidos (apesar de um retorno em 2003), sua obra tem muita relevância. Com a carreira iniciada em 1983 e diversos sucessos na bagagem, a banda - na verdade uma dupla, formada por Roland Orzabal (voz e guitarra) e Curt Smith (Voz e Baixo) - desfrutou do sucesso até o início da década de noventa, onde se separaram por divergências musicais. O clip em questão já é da fase seguinte, onde Orzabal seguiu sozinho com o Tears For Fears por dois discos. “Raoul and The Kings of Spain” abre o segundo (e homônimo) disco dessa fase, sendo uma belíssima canção realçada pelos poderosos vocais de Orzabal (que sempre se destacou por isso) e pela melodia bacana. O disco é de 1995, e mesmo com 13

Era Uma Vez Democracia...

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Pode parecer loucura, mas adoro época de eleição. Sei que já dei a entender que detesto política e políticos, mas se depois da eleição o brasileiro sempre se ferra, antes dela ele se diverte. Tal qual ratos de um bueiro em dia de enchente (olha que analogia sensacional!), em época de eleição vemos sair, do nada, políticos há muito desaparecidos, nomes que nem lembrávamos, pessoas que sequer sabíamos que ainda existiam e pior, que ainda vem pedir o seu voto! O mais incrível é que, após surgir do nada, onde não estavam fazendo absolutamente nada, aparecem criticando a tudo e a todos pelas mesmas coisas que eles nunca cumpriram, e de quebra com todas as soluções para todos os problemas. A demanda de gente boa que vai resolver o meu, o seu, o nosso problema é tanta que ficamos na dúvida em quem merece mais o nosso voto! Me impressiona como o ritual sempre se repete, e o povo não se cansa disso, não dando um basta. Ainda sou a favor de que ninguém fosse votar no dia da eleição, só para ver

Vídeo da Semana: "On and On" Raven

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Este vídeo tem uma história muito engraçada para mim, que remete aos anos 80. Na época, era muito difícil conseguir um disco (LP, lembrem-se, pois CD ainda não existia) de qualquer banda que fosse. Os álbuns importados eram uma fortuna e quase nada era lançado no Brasil. Neste cenário desolador, este grupo em questão (teoricamente) era uma das coisas mais pesadas que eu e um amigo meu de Rock n´Roll já havíamos visto e ouvido até então. De vez em quando passava o clip na TV e isso só servia para aguçar a nossa curiosidade. Além disso, o histórico dos Ingleses do Raven era impressionante, já com alguns discos clássicos na bagagem. O único detalhe era que, no fatídico ano de 1984, ano em que o disco “Stay Hard” saiu, a banda havia assinado com uma gravadora grande, a Atlantic Records. Ou seja: gravadora grande significa, muitas das vezes, uma forçada de barra para vender mais, com as bandas comercializando seu som. E com o Raven não foi diferente, pois a banda tornou seu som mais acessív