terça-feira, 29 de abril de 2008

Posters Batman Dark Knight & The Incredible Hulk




Duelo do Século

Esse encontro prometia: Sabrina Sato e Luciana Gimenez (com Ronaldo Esper, de quebra) no "Soletrano" do Pânico. A menos que Sabrina seja a maior atriz do universo, ela é burra demais mesmo (ela não sabe o que é um cedilha!!!). Entretanto, ela ainda fica anos luz atrás da jeguice suprema da Luciana Gimenez (que chamava o til de "aquele negocinho"). Em tempo: o único acerto (putz!) foi do Ronaldo... Destaque para o Bola, hilário!!!

quinta-feira, 24 de abril de 2008

É Bom Mas Não Tem Nome


Há 3 semanas que o SBT colocou no ar a sua versão do programa “Ídolos”, que já teve 2 edições na emissora, mas que teve sua franquia adquirida pela Record. Aliás, por conta disso, o programa não pode ser chamado de “Novos Ídolos” devido a uma ordem judicial, pois entraria em conflito com a marca “Ídolos”. Desse modo, o SBT estreou o programa sem nome e criou um concurso para a escolha do novo nome. Entretanto, nada disso fez ou fará diferença, uma vez que o programa é tão bom que dá até medo de arrumar um nome e a coisa parar de funcionar. Afinal de contas, não se mexe em time que está ganhando.

Mas o que faz do programa do tão legal? Simplesmente porque ele traz o melhor das duas edições do “Ídolos”: a etapa inicial, onde o bizarro se junta com esquisito e o público é quem ganha, pois tem, ao mesmo tempo, um programa musical e humorístico. Sem o compromisso do formato oficial do “Ídolos”, o SBT soube fazer os ajustes necessários, na medida certa, para que atração funcionasse sem perder a essência do programa anterior. Para quem não sabe, o “Ídolos" era dividido (basicamente) em duas fases: a primeira, com audições em diversas cidades pelo Brasil, onde aparecia literalmente de tudo (e aí a graça, pois era cada figura) e onde se fazia um triagem para que os melhores fossem selecionados. Na segunda fase, esses selecionados iam para SP e lá chegava-se aos finalistas de verdade. Nessa etapa, não havia mais bizarrices e a coisa se tornava profissional, e aí o programa perdia a graça e audiência. Não tenho certeza, mas acredito que tenha sido esse o motivo do SBT não haver insistido em uma terceira edição do programa, deixando-o para a Record.

Independente dos motivos, com certeza temos aí uma jogada de mestre de Silvio Santos. Mesmo com o dono do SBT fazendo da grade da emissora de gato e sapato, mudando e acabando com programas sem a menor cerimônia, devemos bater palmas para algumas ações suas que mostram que ele ainda sabe das coisas. No que tange ao ‘Ìdolos”, é fácil concluir o que aconteceu. Basta uma pergunta: onde andam os dois vencedores das duas edições? Simplesmente não viraram “Ídolos”. Muito diferentemente do formato americano, onde existe uma estrutura que consegue “fabricar” um sucesso e faze-lo ser aceito pelo público, aqui a coisa não rolou, com ambos sendo praticamente ignorados pela grande mídia, sendo veiculados apenas nos programas do próprio SBT e nada mais. Com o fim da procura por um ídolo, o SBT pode adaptar o programa para a parte boa e interessante que são as audições, que culminam com uma final a cada mês para dar um carro ao vencedor – afinal de contas, aparece gente boa também e que merece uma chance – o que aumenta a dinâmica do programa e não o deixa chato como os outros foram.

Além disso, Silvio Santos manteve o júri – Cyz, Miranda, Arnaldo e Thomas – que tem uma química boa e promove momentos hilários, especialmente o Miranda, que é uma figuraça. Como agora eles podem buzinar, tocar gongo e sirenes para expulsar os candidatos, a coisa ficou muito mais hilária. Enquanto isso, a Record vai de Rodrigo Faro, recém contratado da casa. Não como será, mas dificilmente vai conseguir superar o SBT... Fica aí a dica de um programa legal – mesmo sem nome ainda - em meio a tanta porcaria na TV aberta.
Curioso? Dá uma sacada nos 2 vídeos abaixo: o que há de pior... ou melhor!




quinta-feira, 17 de abril de 2008

A New Hope: Cavalera Conspiracy

Nota do Headbloger: Como a entrevista está em Inglês e eu preciso praticar, vou colocar o texto em Inglês também, ok? Se virem para ler!)


If there was a band in the world that I´m truly connected, this band was Sepultura. Since I was a teenager I love the band. When they released their first EP "Bestial Devastation", I was at their first gig here in Rio de Janeiro (1985 - I was 13!) e this also was the very first show that I saw in my life! Since then, I became a great fan, and through all those years I have followed the band, going to shows, buying CD´s, DVD´s and etc. Even autographs from Max and Andreas I get, when came played in Rio de Janeiro for the last time before the separation, and they gave an interview at Rádio Cidade, in downtown. After that, Max leaved the band and Sepultura never was the same. Max founded Soulfly, which sound was very similar to Sepultura´s "Root" CD, and his ex-band got a new singer (not a guitar player, Andreas became the only one) called Derrick Green. After that, a few albuns were released, but both sides never had the same level of sucess as the old times. Soulfly is a little better than Sepultura, but I don´t have any CD´s from both, execept for a few MP3´s albums.


But the agony finally had an end: after ten years, Max and Igor get togheter, playing in a new band called Cavalera Conspiracy. Evething started when Igor left Sepultura, 1-2 years ago I think, and decided become a DJ with his new wife. The Project was called MIXHELL, and no longer remais his past as a Heavy Metal drummer. Getting back to the main subject, under influence of his new wife, Igor maded contact with his brother and, after that, get playing togheter was a simple and natural consequence. The first album, called "Infliketd" was released this mounth and it´s very good, brutal and fast, exactly as the dream of all Sepultura fans around the world. For sure I´m one of them, because the new Sepultura is a sad picture of a band who couldn´t keep in the top. I´m posting here an interview with Max and Igor and the video for "Sanctuary", from the new album. PS: This is the "uncensored" video version, with violent scenes and blood, and, of course, bad words. Long live to Cavalera Conspiracy!!!

INTERVIEW




"SANCTURAY" VIDEO


Vídeo da Semana: Al Stewart "Year of the Cat"



Esta música figura tranquilamente no meu Top Ten das músicas mais belas que eu já ouvi na vida. Simplesmente acho-a linda e emocionante, mesmo 32 anos após seu lançamento (1976!). Conheço essa música desde pequeno, que descobri um vinyl de músicas românticas do meu pai. A voz de Al Stewart é simplesmente perfeita e suave, bem de acordo com a melodia. Resumindo: música feita com emoção e feeling, do tipo que não se vê mais hoje em dia...



A Arte de Ensinar


Essa semana tive uma prova cabeluda na Faculdade, daquelas que a gente não sabe se o desespero é maior antes (onde você tem a impressão que ela será da pesada), durante (depois que você descobre que ela veio realmente pra arrebentar) ou depois (na agonia de saber se tirou zero ou se acertou pelo menos uma questão que seja, o chamado "gol de honra"). Isso é corriqueiro em qualquer estabelecimento de ensino, mas a situação me chamou a atenção para um fato em particular: a prova era pura "decoreba". Me pergunto se, nos dias de hoje, onde somos bombardeados por mais informações do que temos capacidade de absorver, se ainda existe espaço para esse tipo de didática.

Acho que ensinar é algo nobre, quase sagrado. O professor é um tipo de profissional que deve ser muito respeitado, valorizado e incentivado, pois é no trabalho deles que se sustenta o nível educacional e cultural de uma nação. Entretanto, como acontece em qualquer profissão, temos o Joio em meio ao Trigo, ou seja, bons e maus profissionais. Ao longo da minha jornada educacional, principalmente na faculdade, me deparei com todo o tipo de professor que se possa imaginar: falastrões, humoristas, sérios, mal humorados, organizados, bagunçados, ditadores, democráticos, subjugados, malucos, turistas e etc. Quem estiver na faculdade e ler estas linhas vai entender os tipos que citei. Com base neles, fica claro que o estilo do professor se confunde com sua personalidade e, indo mais além, com certeza sofre influência dos professores que ele teve na sua jornada acadêmica. Esse é o ponto: pode-se ensinar hoje usando os mesmos métodos de 20 anos atrás? Na minha opinião, não.

Há 2 décadas atrás ainda não tinhamos a expansão tecnológica de hoje, com a Internet adentrando nos lares, nas escolas, nas empresas e etc. PC´s não estavam tão presentes em nossas vidas como hoje, isso sem falar em celulares, note books ou palm tops. Enfim, não existia a velocidade e volume de informações em circulação como hoje em dia. É praticamente impossível absorver tudo, o que nos força a ser seletivos, fazendo uma triagem daquilo que nos intererssa ou nos seja útil. E é aí que entra a "decoreba". Na minha opinião, ela é necessária para alguns casos, mas para outros, não. Cito os meus motivos:

- Minha prova era de Logística, sendo que faço Marketing. Faz parte da minha grade acadêmica, mas só trabalharei efetivamente com isso se optar por essa área. Se eu resolver trabalhar com Criação, por exemplo, passarei longe disso;

- Decoreba + Falta de Prática = Esquecimento. Decorar algo sem utiliza-lo, faltamente vai resultar em um conhecimento "temporário", que tempos depois se perderá. Isso quer dizer que a prática, por si só, não exige decoreba, pois ela coloca as informações "no sangue", por assim dizer. Você aprende e assimila fazendo.

Com base nestes dois argumentos, acho que é muito mais válido cobrar a compreensão de conceitos, do que enumerá-los exatamente como são. Não sei se estou sendo claro, mas acho que vou tirar uma nota baixa não porque eu não saiba sobre o assunto, mas porque não fui capaz de reproduzir conceitos, termos específicos, nomeclaturas em Inglês ao pé da letra. Exigir que o aluno tenha domínio de uma disciplina complexa numa situação em que talvez ela não lhe seja útil nem agora e nem no futuro não leva a lugar nenhum. Ao meu ver, parece fácil e cômodo a um professor avaliar o aluno com base em perguntas como "O que é xxxxx, diga quais são seus derivados, descreva-os e faça um resumo de todo o processo". Não seria mais válido fazer o aluno pensar, em vez apenas de lembrar de uma definição?

Só me resta agora aguardar, saber a nota e traçar uma estratégia para a próxima prova. Além disso, espero que o futuro me reserve professores que não pensem que minha cabeça é uma máquina fotográfica. Se acontecer, será que eu vou poder dizer que meu cartão de memória está cheio?

terça-feira, 1 de abril de 2008

Quem tem Medo de Sinopse?


Pela segunda vez este ano, fui ao cinema para me aborrecer. Não por conta de filme ruim (muito pelo contrário), mas por conta do público. Na primeira vez, assisiti a "Cloverfield", que comentei aqui com altos elogios. Desta vez, fui assistir "Ponto de Vista", um suspense/ação espetacular com com um elenco mais ainda: Dennis Quaid, Matthew Fox (O Jack de "Lost"), Forest Whitaker e Sigourney Weaver. Entretanto, mais uma fiquei com a impressão de que poucas pessoas na sala sabiam que filme iam assistir.
Vamos a trama: Thomas Barnes (Dennis Quaid) e Kent Taylor (Matthew Fox), são dois agentes do Serviço Secreto designados para proteger o Presidente Ashton (William Hurt) em uma conferência primordial sobre a guerra mundial contra o terror. Quando o Presidente Ashton é baleado logo após sua chegada, o caos se instala e vidas completamente diferentes colidem. Na multidão está Howard Lewis (Forest Whitaker), um turista americano que está filmando o evento para mostrar para seus filhos quando voltar para casa. Lá também está Rex (Sigourney Weaver), uma produtora de notícias da TV americana que está transmitindo a conferência. É somente quando começamos ver a perspectiva de cada pessoa sobre os mesmos 15 minutos antes e imediatamente depois do tiro que a verdade aterrorizante por trás dessa tentativa de assassinato é revelada.
Lendo esta sinopse, já se tem uma idéia do que o filme vai proporcionar: a visão de cada personagem sobre um mesmo fato, mas com pequenos detalhes que, ao serem unidos, revelam a trama do filme. Fazer isto demanada que a primeira parte do filme seja focada apenas nos mesmo fatos, ou seja, a cena do atentado é repetida várias vezes, visando mostrar a citada perspectiva individual. E é aí que entram os infelizes que compram o ingresso de um filme porque acharam o cartaz bacana, ou porque o elenco é legal ou ainda porque era o único que dava tempo de ver com base na hora que chegaram no cinema. Essas pessoas, sem a mínima noção do filme e do enredo - essa é a única explicação plausível - reclamaram a todo momento em que a cena do atentado era repetida. Isso mesmo, as pessoas reclamavam do ingrediente principal do filme, justamente o que o tornava diferente dos outros e tornava a trama atraente: ninguém têm a mesma percepção das coisas, dos fatos, das pessoas, enfim, essa diferenciação é que nos proporcionava acompanhar o desenrolar da estória. Como em "Cloverfield" aconteceu a mesma coisa, pensei um pouco e cheguei as seguintes conclusões:
1) Filmes como esses são uma verdadeira "calça-arriada" para o povão, pois ele tem preguiça de pensar. Narrativas não-lineares demandam raciocínio, e o zé povinho não quer isso;
2) O item acima é um problema, pois os filmes de ação (estilo preferido da maior parte daqueles que vão ao cinema, acredito eu) atualmente buscam novos caminhos, seja em termos de enredo, de atuação e de efeitos especiais. Filmes retos e com uma estória "pobre" como "Comando Para Matar" (o que não faz dele um filme ruim, só digo que os tempos são outros) nos idos dos anos 80 não são a tônica dos filmes de hoje. As tramas se tornaram mais complexas, as narrativas idem e as atuações tem de ser mais compatíveis com isso;
3) Tem como não saber o que se passará na estória de um filme no cinema? Claro que sim: basta não entrar no site do cinema e ver as informações, inclusive a sinopse, ou então não pegar a programação impressa que eles dão gratuitamente nos guichês. Ou então não acessar aos inúmeros sites de cinema que vão falar sobre tudo do filme, inclusive com trailers e teasers que darão uma boa idéia de como ele é. Ou então não conversar com ninguém que já o tenha assistido ou saiba de alguma coisa. Ou então não ler jornal, nenhuma revista ou ver TV. Viram? Foi fácil para essas pessoas chegarem ao cinema sem saber nada.
Nessas horas, nota-se a razão da falta de cultura em nosso país, uma vez que nem se informar sobre seu lazer as pessoas estão dispostas. O pior não é isso. O pior é que o ingresso de um cinema não é barato e, salvo em dias de promoções ou então pagando meia, não há condição de se assisitir a um filme na base do "vamos ver no que vai dar". Se for para gastar dinheiro para o lazer, melhor faze-lo com algo que realmente seja agradável, a menos que vc tenha um outro ponto de vista sobre isso (desculpem o trocadilho infame...).