quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Jason 2001: Uma Odisséia na Europa

Esse aqui mereceu um post porque o livro é bem bacana. O Panço, autor do livro e guitarrista da banda, não é escritor, mas montou um diário de bordo legal, que ilustra o que foi a primeira turnê européia dos caras, com mais de 60 shows em 3 meses. Não é nada rebuscado, a escrita não é perfeita, mas é suficientemente clara, a ponto da ordem dos fatos (que nem sempre é respeitada) fazer sentido mesmo assim.

O Jason é uma banda de Punk/Hardcore daqui do Rio mesmo, que depois de um longo período de contatos do Panço, conseguiu esquematizar a turnê gringa. Com contatos acertados e roteiro na mão, lá foram os caras. O grande detalhe é: quase tudo, mas tudo mesmo, foi feito na base da camaradagem e confiança. Tente se imaginar indo para um outro continente para passar 3 meses na base da amizade, contando com a hospedagem, alimentação e equipamento de pessoas que você nem conhece pessoalmente. É difícil, não? O diferencial aqui é que os cenários Rock/Punk/Hardcore/Alternativo têm muita união lá fora (aqui também, mas nem de longe igual a organização e estrutura no exterior), visando a própria sustentação do movimento. No caso do Jason, eles trilharam um caminho feito, por exemplo, pelos Ratos de Porão (que têm um grande nome lá fora, diga-se de passagem): eles tocaram basicamente em "squats", que são prédios abandonados após a 2ª guerra, mas que ocupados por estudantes, punks ou simplesmentes entusiasitas do gênero, passam a ser centros culturais. Eventualmente, contam com o aval do governo e até com subsídios para sua sustentação, desde que devidamente comprovados os objetivos. Para a surpresa dos caras, alguns lugres contavam com uma baita estrutura, apesar das condições gerais.

Mas o legal mesmo do livro é a descrição dos choques culturais, uma vez que lá fora as pessoas são realmente muito, mas muito diferentes daqui em certos aspectos... Alguns exemplos:
- Em alguns locais, não se cobrava ingresso. Uma latinha na entrada coletava o quanto cada um quisesse dar para assistir ao show. Acreditem: as pessoas pagavam;
- Na maioria dos locais, o Jason tocava com bandas locais ou de regiões próximas. Algumas vezes, toda a bilheteria era dada para eles (e não dividida entre as bandas), simplesmente porque os caras sabiam do esquema deles de vir do Brasil para fazer uma turne tão longe, e essa era uma forma de dar uma força;

Você pode até achar a leitura um pouco repetitiva em alguns trechos (afinal, esquema de tour é: chegar+tocar+comer+beber+dormir+ir embora para o próximo show, dia após dia), além de viajar no nome das bandas citadas (são milhares), mas é uma leitura diferente. Melhor, é uma experiência de vida. Melhor ainda: fica a mensagem de que, por mais difícil que algo possa ser, com determinação e coragem é possível alcançar. Eu sei que isso é meio lugar comum, mas que é verdade, isso é!

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Vídeo da Semana: Elastica "Connection"


Outro dia, do nada, lembrei desse som: "Connection" do grupo inglês Elastica, tocou muito nas rádios daqui na década de 90. Como acontece com muitas bandas, sumiram sem deixar traços. Pelo menos, deixaram esta musica aqui que é muito legal. Não sei se o restante do disco vai na mesma linha. Se for, vale muito a pena!

Formação:
Justine Frischmann - vocal e guitarra
Donna Matthews - guitarra e vocal
Annie Holland - baixo
Justin Welch - bateria

Por Incrível que Pareça: Novela

É minha gente, vou falar de novela... O motivo? Mais uma vez eu me irrito com o fim de uma delas. É um contracenso, eu sei: se não gosto, deveria é ficar feliz com o fim delas, certo? Acontece que essa eu meio que fiz questão de acompanhar, pois a trama me chamou a atenção, além do fato de não ser da Globo, cujas as produções já estão mais do que manjadas, com a mesma estória sempre e sempre. Trata-se da novela "Vidas Opostas", da Rede Record, que acabou. Pelo menos já fiquei feliz de haver alguma emissora que consiga fazer frente a poderosa Rede Globo. Foi assim no Pan, está sendo assim na programação normal, que já apresenta mais e melhores opções do que a Globo, e agora estão quase lá na teledramaturgia. Eu digo "quase" por dois motivos.

Primeiro: A própria Vidas Opostas em si e o seu final (que é o alvo da minha ira). Coroado por uma série de absurdos, o final da novela focou mais na guerra na favela, onde um grupo de traficantes tentava tomar a boca de um outro grupo, seguidos pela milícia (!) que também queria o ponto na mesma hora (!!). Trocas de tiros infindáveis, onde custava muito, mas muito mesmo para alguém ser atingido. As tramas secundárias foram sendo resolvidas, mas em alguns casos não viamos o desfecho, sendo ele contado apenas por algum personagem (terá sido por economia de gravação?). Outro disparate foi o bandidão arrebentar o mocinho de pancada, do lado da mocinha, e esta chorar quando o bandidão morre em seus braços, ao mesmo tempo que o mocinho jazia ao seu lado todo arrebentado. Talvez o pior tenham sido as barricadas feitas pelos moradores para impedir a fuga dos traficantes no meio do tiroteio. Imaginem a cena: bandidos armados até os dentes como medo de passar por um monte de móveis empilhados e de pessoas armados com paus e pedras! Repito: a novela não foi um primor, mas ganhava em originalidade e ousadia, e merecia um final melhor.

Segundo: Aproveitando o sucesso, nada mais coerente do que fazer uma novela melhor, que mantivesse a audiência anterior e ainda ganhasse novos telespectadores, certo? Um grande investimento foi feito, com cenas gravadas inclusive no exterior e o que acontece? Uma novela onde existem mutantes, do tipo X-Men!!! Gente, é sério: na propaganda eu vi um cara voando!!! voando!!! Como uma novela pode ser séria desse jeito? Desse jeito, até a novela do Zorro parecerá coerente, e olha que ela é ruim de doer!!!

Enquanto isso, continua a saga (na Globo) das gêmeas (a boa e a má) que trocaram tanto de lugar que nem elas sabem mais quem são na realidade...No fim das contas, espero mesmo é que a Globo perca mais e mais audiência, ou que pelos menos eles se sintam ameaçados a ponto de nos oferecer uma programação decente. Não só ela, mas todas as outras emissoras. Pelo menos até eu ter TV por assinatura em casa: depois, eu quero que eles se explodam!!!

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

A Elite do Cinema Nacional


Aproveito o repentino sucesso do filme "Tropa de Elite", ainda nem lançado nos cinemas, mas fartamente procurado no circuito underground do camelódromo no RJ, onde uma versão pirata rola desde o início de Agosto, para falar de cinema nacional. Sou honesto em reconhecer: não me convide para sair de casa para ir ao cinema para ver uma produção tupiniquim, que eu não vou nem amarrado. Se sou contra o cinema nacional? Até há algum tempo atrás eu era, mas alguns filmes me fizeram mudar de idéia, mas ainda não me emociono a ponto de sair de casa e assistir uma produção falada no nosso glorioso Português... é notório que muita gente pensa assim (basta checar os nossos números de bilheteria frente aos Blockbusters americanos), mas justificarei meu lado pelo menos.
Em primeiro lugar: não vamos falar aqui de Xuxa e Renato Aragão. Apesar de achar ambos datados, obsoletos e em decadência, ainda têm resquícios de um público infantil dos bons tempos que não os deixa na mão, apesar dos números de hoje não serem os mesmos do passado. Assim sendo, do que é constituído hoje o nosso cinema? As chanchadas de outrora deram lugar a filmes calcados na realidade nua e crua do dia a dia. É óbvio que o marco disso foi o flme "Cidade de Deus", que relatava a vida do bandido Dadinho (personagem esse detentor da frase mais marcante do nosso cinema: "Dadinho é o c******, meu nome é Zé Pequeno!") e a evolução do crime na Cidade de Deus. A realidade, a crueza dos fatos mostratos no filme elevou nosso cinema a outro patarmar, gabaritando-nos a fazer algo mais realista, envolvente, sem a apelação de mulher pelada e palavrão oriundas das chanchadas dos anos 70/80. Conclusão: filme com bandido, traficante, favela tem audiência. Só para confirmar minha teoria, vide a audiência da novela Vidas Opostas da Record, que trata exatamente do assunto...
Segundo Lugar: Comédia também tem ibope, ou melhor, audiência. O filme "Se Eu Fosse Você", foi visto por todo mundo, menos por mim. Eu até queria ver, mas quando chego na locadora e vejo um lançamento qualquer, me esqueço. Mas nos cinemas, o desempenho do filme foi bom e até acredito que ele seja legal, pois muitas poessoas me indicaram. Só tenho minhas dúvidas por conta do enredo mais do que manjado, claramente copiado de muita coisa já feita no cinema americano. Conclusão: comédia também tem seu mercado.
Entretanto, o mercado mundial não é feito só de comédia e criminalidade. Não será apenas com esses dois temas que vamos conseguir que mais pessoas abram mão de um filme blockbuster estrangeiro para ver um filme brasileiro, ou então que vejam os dois. Voltando ao Tropa de Elite, temos mais um filme não de polícia e bandido (isso é no cinema americano), mas de PM e traficante. Viram onde quero chegar? O filme nem saiu ainda e já um sucesso, mas trata de um tema já corriqueiro, que não nos acrescenta nada. Será que não temos capacidade de fazer um suspense, um filme de ação, um terror, um pastelão, mas que saiam do esquema fundo de quintal x produtora independente?
Só para completar a informação: Tropa de Elite, previsto para estrear em 12 de outubro (foi antecipada de Novembro para Outubro por conta da pirataria), contará a história de dois amigos de infância, Veja e Batista. Um que pertence à classe média e outro da classe baixa, filho de doméstica. Ambos realizam o sonho de infância de se tornarem policiais militares, dividindo o tempo entre as operações nos morros cariocas e as aulas numa faculdade particular. Decepcionados com a instituição, entram para o BOPE. Um deles morre em uma operação contra traficantes e o sobrevivente conta a história.Fato inédito no cinema brasileiro, o filme "Tropa de Elite", de José Padilha ("Ônibus 174"), recebeu um investimento de Hollywood de US$ 1,7 milhão (cerca de R$ 3,9 milhões). A produtora Weinstein Co. é a responsável pelo investimento. O roteiro foi concluído antes do livro "Elite da Tropa", recém-lançado.

Revista MAD


Como eu sei que quase todo mundo (ou pelo menos a galera na minha faixa de idade), em maior ou menor grau já ouviu falar da revista MAD, falarei mais da importância dela para mim do que sobre sua história. Como grande fã da revista (simplesmente não tenho nem idéia de quantas edições eu tenho em casa, pois nunca parei para contar, mas é coisa pacas), achei merecida a citação dela aqui. Afinal de contas, os textos, as charges, as sátiras de filmes, os personagens, tudo era muito engraçado nela. Começando pelo seu mascote Alfred E. Neuman, passando pelo editorial, sempre conduzido pelo eterno pancada do Ota (Otacílio D´Assunção) - que sempre tinha uma estória diferente sobre corte de custos, leitores pentelhos, perseguição da editora, mudanças no staff, idas as Termas 69 e mais um monte de doideras - tudo era uma verdadeira comédia. A seção de cartas era um destaque a parte: o consenso entre os leitores comparar a qualidade do papel da revista com papel higiênico era hilário! Obviamente, o Ota tratava de esculhambar a todos, tudo com a maior sutileza do mundo... Inclusive eu fui devidamente espinafrado uma vez ao mandar ao e-mail para lá. Tenho a revista, mas não me lembro do número em que foi publicado (fico devendo)... Para completar, ainda tinha a dobradinha na última página, que fazia a gente estragar cada edição amassando a última capa para ver o resultado. Infelizmente, a revista não é mais publicada (ela acabou em Dez/2006), pois a procura já não era mais tão grande (vários fatores contribuiram: preço, internet, mudança do perfil do público, grande número de publicações e etc..).

Apesar de tudo, o Ota ainda continua seu trabalho como cartunista, e você pode encontrar mais sobre o trabalho dele no seu site http://www.ota.com.br/ , que mostra seu material dentro e fora da MAD.









A MAD no Brasil teve três séries:

- A primeira teve 103 números e durou de 1974 a 1983;
- A segunda série teve 158 números e durou de 1984 a 2000;
- A terceira série começou em 2000 e terminou em 2006 com 46 números publicados.
Além da revista tradicional, todas as séries citadas lançaram diversas edições especiais.
Por enquanto, o destino da Mad é desconhecido.




sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Momento Idiotice

O título acima já explica que isso aqui é imbecilidade pura. Como eu sou meio imbecil mesmo, me amarro e passo mal de tanto rir com isso aqui, não importando quantas vezes eu o veja. Esse foi um dos primeiros vídeos que eu vi quando comecei a usar internet, há um bom tempo atrás...
Mesmo não entendendo os diálogos, dá para sacar a canalhice do marido!
Divirtam-se!



Este vídeo aqui é uma compilação das duas melhores pegadinhas do programa do Silvio Santos, o extinto "Topa Tudo por Dinheiro". Trata-se da pegadinha da caveira, onde os caras na primeira parte botaram um esqueleto dirigindo um carro por controle remoto, de noite, ao lado de um cemitério, convidando a todos para "uma viagem para o inferno". Não é difícl imaginar o resultado! Na segunda parte, a caveira troca o carro por uma moto... sensacional!

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Pensamento


É... Faz Sentido!

Extraido do Blog do Ricardo Noblat, do O Globo, postado por um leitor. A lógica do raciocínio dele faz muito sentido...

Enviado por Ricardo Noblat -
23.8.2007
9h06m

Caso Renan
Quem deve ser cassado
Por Coronel, comentarista do blog:
"Renan Calheiros deveria ser condecorado. Está mostrando a todos nós o que é este Senado do Brasil, composto pela soma dos mais diversos interesses, dos mais escusos aos absolutamente inomináveis. Renan Calheiros é fundamental para a política brasileira, é a sua mais perfeita expressão, e merece ficar ali, absolvido e ovacionado pelos seus parceiros.
Quem deve ser cassado é Simon, Perez, Suplicy, Mercadante, Virgílio, Cristóvanm Tasso, todos esses que validam a existência de um Renan Calheiros, que assinam embaixo de todas as falcatruas cometidas. Renan é transparente, é límpido, é cristalino. Já foi collorido, sarnento, fernandinho, é lulista dos quatro costados, amigo paparicado pelo presidente o tempo inteiro.
Renan tem que ficar para ser um futuro serrista, aecista, cirista, dilmista, chavelulista, o que vier por aí. Fica, Renan. É muito cinismo do Brasil querer tirá-lo do seu habitat, do seu lar, do seu território".

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

O Negócio é "Acusticar"

Não é novidade nenhuma que o formato acústico (principalmente o da MTV) tem duas finalidades básicas: ou é a tábua de salvação para carreiras em declínio, ou é a chance de atingir uma parcela nova de público, diferente do habitual. Apesar de curtir muito alguns trabalhos feitos aqui e lá fora também, tenhos algumas restrições ao formato e ao modo de como as pessoas percebem estes trabalhos. Entendam bem: não sou contra, mas acho que o glamour da coisa sobrepuja o conceito real, que é voz e violão.

Com base nisso, já podemos concluir que nem todo mundo está apto a gravar um acústico. Ao meu ver, a música praticada pelo artista ao longo da sua carreira precisa de ter uma certa “habilitação” para tal, e daí, é comum vermos alguns disparates. Aliás, foi por causa de um deles que resolvi escrever este post: o unplugged do Korn, banda norte americana de New Metal. Para quem não conhece o grupo, o seu parente mais famoso de estilo é o Linkin Park. Dá para imaginar aquela gritaria toda do Linkin Park num acústico? Não? Com o Korn é a mesma coisa. E ficou uma merda.

Apesar de não haver casos desta magnitude aqui no Brasil, também temos uma certa forçassão de barra em alguns artistas. O formato acústico aqui é bem aceito e já conseguiu ressucitar alguns “defuntos” como o Capital Inicial e Titãs, por exemplo. Como já citei aqui, conheço acústico no formato voz e violão, mas a produção e grandiosidade de alguns deles é impressionante, descartando por completo este conceito. Mas nem mesmo esta grandiosidade consegue disfarçar, em alguns casos, que o resultado final é nulo, ou então muito inadequado.

Na minha concepção, tivemos:

Acústicos excelentes : Ira! (ótimo repertório), Cássia Eller (muito espontânea), Titãs (ressucitaram em grande estilo), Capital Inicial (também muito bom repertório), Kid Abelha(muito bom, apesar de algumas enrolações com canções de terceiros – Brasil/Cazuza, por exemplo) e Lulu Santos (Maravilhoso do início ao fim)

Acústicos medianos : Cidade Negra (no fim das contas não mudou muito não), Paralamas (precisava de um naipe de metais?), Engenheiros do Hawaii (mediano justamente porque Humberto Gessinger nunca soube trabalhar ao vivo o excelente repertório que ele mesmo compôs), D2 (rap + samba = rap só na voz e instrumental samba puro), Ultraje a Rigor (o som ficou uma porrada só, com direito até a solo de bateria!!!)

Acústicos equivocados: Charlie Brown (É a mesma coisa do Korn, não colou), Zeca Pagodinho (Meu Deus, que diferença fez?), Art Popular (sem comentários).

Três acústicos que eu queria comentar a parte:

Lobão – É um hipócrita, pois desde que rompeu com a grandes gravadoras, viveu criticando quem fazia acústico. Quando o dinheiro falou mais alto, não pensou duas vezes em fazer e ainda se achar certo. Tem uma obra interessante, mas que não tem muito haver com o formato, a menos que focasse em seu material mais experimental da sua discografia, a partir de 1995 (CD “Nostalgia da Modernidade”), onde flertou mais com o samba e MPB. O único poblema é que seus grandes hits se encontram na fase anterior, a mais rockeira. Mas nada disso importa, pois o resultado ficou uma droga também, salvando-se uma música aqui e ali, e só.

Legião Urbana – Tinha condição de fazer o acústico dos acústicos, mais o resultado ficou mais parecido com um grande ensaio. Gravado em 1992, época em que não se sonhava com a indústria do acústico, a MTV e a banda fizeram algo informal e desprentesioso, com direito a um Renato Russo cantando 3 músicas em Inglês totalmente dispensáveis e mais uma do Menudo (desculpem o palavrão). A banda ainda promovia o album “V” (1991), que continha músicas maravilhosas (apenas 3 foram executadas), isso sem contar os quatro albuns anteriores, também recheados de belas músicas: se melhor planejado e com as músicas certas, teria sido um absoluto clássico.

Sandy & Júnior – Pelo menos vão acabar depois do acústico. Graças a Deus!!!

Postagem nº 50!

Para comemorar essa marca histórica, segue a continuação da charge de ontem: sensacional!!!

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Momento Romântico (e de quebra Comédia)

Pessoal, não é sacanagem não: eu simplesmente adoro essa música, e a história dela comigo é engraçada. Volta e meia ouço um mp3 que consegui dela, sempre amarradão, pois acho a canção muito bonita. Quem se liga em flashbacks fatalmente a conhece: a música é de 1977 e é interpretada por um grupo negro chamado The Floaters, e chama-se "Float On". Um belo dia, sem querer, começei a prestar atenção em alguns detalhes da letra, que não é difícil de entender, já que é simples e eles falam muito calmamente. E não é que a letra é duma canastrice sem igual, chegando a ser hilária em alguns momentos? Basicamente é o inverso de toda a música romantica, onde a mulher é o tema central e o alvo da conquista: aqui eles dizem o que a mulher deve fazer e como deve ser para conquistá-los... Tudo isso com cada um deles se identifcando como um signo do Zodíaco (sério!). Para piorar as coisas, achei o vídeo onde a coreografia é impagável, que combina perfeitamente com o lirismo dos caras. Infelizmente, a parte mais sensacional da música foi cortada (no vídeo abaixo), onde o Libra (Charles) pede que a mulher que ele pegaria nos seus braços dissesse: "Charles... yeah!" Segue o vídeo e a letra + tradução para vcs entenderem toda a "arte" do grupo. Mas repito: a música é sensacional!



FLOAT ON
( Flutuar )
FLOATERS - 1977

"AQUARIUS, LIBRA, LEO, CANCER, RALPH, CHARLES, PAUL, LARRY"
Aquário, libra, leão, cancer, Ralph, Charles, Paul, Larry
AQUARIUS, AND MY NAME IS RALPH
Aquário, e o meu nome é Ralph
NOW I LIKE A WOMAN WHO LOVES THE FREEDOM
Eu gosto de uma mulher, que ame a liberdade
AND I LIKE A WOMAN WHO CAN HOLD ALONE
E que seja independente
AND IF YOU FEEL THAT'S GOOD FOR YOU BABY, COME WITH ME
E se você acha que isto é bom para você, venha comigo
TAKE MY HAND
Tome minhas mãos
COME WITH ME BABY TO LOVE LAND
E venha comigo para a terra do amor
LET ME SHOW YOU HOW SWEET IT COULD BE
Deixe-me mostrar, quanto doce seria
SHARING LOVE WITH ME
Dividir o seu amor, comigo
I WANT YOU TO:
E eu quero que você:
FLOAT, FLOAT ON
Flutue, flutue por aí
COME ON COME ON COME ON BABY
Venha, venha, venha meu amor
FLOAT ON, FLOAT ON
Flutue por aí, flutue por aí
FLOAT, FLOAT, FLOAT ON
Flutue, flutue, flutue por aí
FLOAT ON, FLOAT ON
Flutue por aí, flutue por aí
LIBRA, AND MY NAME IS CHARLES
Libra, e o meu nome é Charles
NOW I LIKE A WOMAN AS QUITE YOU
Eu gosto de uma mulher, assim como você
A WOMAN WHO CARES HERSELF LIKE MISS UNIVERSE
Uma mulher, que se cuide, como uma miss universo
A WOMAN WHO I'D TAKE IN MY ARMS
Uma mulher, que eu tomaria em meus braços
AS SHE WOULD SAY: " CHARLES ! ... YEAH !!! "
E ela diria: Charles ... sim !
AND IF YOU FEET AS THIS PERSON
E se você se encaixa nesta pessoa
THIS IS FOR YOU, SPECIALLY:
Isso é para você, especialmente
TAKE MY HAND
Tome minhas mãos
COME WITH ME BABY TO LOVE LAND
E venha comigo para a terra do amor
LET ME SHOW YOU HOW SWEET IT COULD BE
Deixe-me mostrar, quanto doce seria
SHARING LOVE WITH ME
Dividir o seu amor, comigo
I WANT YOU TO:
E eu quero que você:
FLOAT, FLOAT ON GIRL
Flutue, flutue por aí menina
FLOAT ON, FLOAT ON
Flutue por aí, flutue por aí
FLOAT, FLOAT, FLOAT ON
Flutue, flutue, flutue por aí
LEO, AND MY NAME IS PAUL
Leão, e o meu nome é Paul
SEE I LIKE ALL WOMEN OF THE WORLD
Eu gosto de todas as mulheres do mundo
YOU SEE,TO ME, ALL WOMEN ARE ALL FLOWERS
Você vê, para mim, todas as mulheres são flores
AND IF YOU UNDERSTAND WHAT I'M SAYING
E se você entende o que eu quero dizer
I WANT YOU TO:
E eu quero que você:
TAKE MY HAND
Tome minhas mãos
COME WITH ME BABY TO LOVE LAND
E venha comigo para a terra do amor
LET ME SHOW YOU HOW SWEET IT COULD BE
Deixe-me mostrar, quanto doce seria
SHARING LOVE WITH ME
Dividir o seu amor, comigo
I WANT YOU TO:
E eu quero que você:
FLOAT, FLOAT ON
Flutue, flutue por aí
FLOAT WITH ME BABY
Flutue comigo amor
FLOAT ON, FLOAT ON
Flutue por aí, flutue por aí
FLOAT WITH PAUL
Flutue com Paul
FLOAT ON, FLOAT ON
Flutue por aí, flutue por aí
CANCER, AND MY NAME IS LARRY
Cancer, e o meu nome é Larry
AND I LIKE A WOMAN THAT LOVES EVERYTHING AND EVERYBODY
Eu gosto de mulheres, que amem tudo, e a todos
BECAUSE I LOVE EVERYBODY AND EVERYTHING
Porque eu amo todos, e tudo
AND YOU KNOW WHAT LADIES
E sabe de uma coisa senhoras
IF YOU FEEL THAT THIS IS YOU
Se você acha que assim é você
THAN THIS IS WHAT I WANT YOU TO DO:
Então isso é o que eu quero que você faça
TAKE MY HAND
Tome minhas mãos
LET ME TAKE YOU TO LOVE LAND
Deixe-me levá-la à terra do amor
LET ME SHOW YOU HOW SWEET IT COULD BE
Deixe-me mostrar, quanto doce seria
SHARING YOUR LOVE WITH LARRY
Dividir o seu amor, comigo
LISTEN:
Escute
FLOAT, FLOAT ON
Flutue, flutue por aí
YOU'D BETTER FLOAT WITH ME NOW
É melhor você flutuar comigo
FLOAT ON, FLOAT ON
Flutue por aí, flutue por aí
FLOAT ON, FLOAT ON
Flutue por aí, flutue por aí
YEAAAHHH !!!

Motivos para acreditar que este país não tem jeito

Tem algumas coisas que acontecem no (e só no) Brasil, que dão a clareza em acreditar que isso aqui não vai mudar ou melhorar nunca. Infelizmente é a realidade, e já me desgostei a tal ponto que pouca coisa me surpreende. Pena que eu ainda teimo em ler jornal. Querem ver? Dá uma olhada:

- Fernando Collor de Mello (lembram?) eleito senador pelo PTB de Alagoas, vai pedir licença do cargo. Com isso, assume o suplente. E quem é o suplente? Euclides Mello, primo dele!!! E por que isso? Porque Collor é aliado de Renan Callheiros e não quer se envolver no processo de cassação do amigo (alega que ele é muito importante para Alagoas), além de possibilitar que o primo tenha mais visibilidade política para disputar as eleições municipais ano que vem!!!

- Lembram do casal de pastores da igreja Renascer? Por aqui, todo mundo já esqueceu, mas lá nos Estados Unidos não... Eles foram condenados a somente isso:
* 10 meses de prisão, 5 em regime fechado (Prisão mesmo) e 5 em regime domiciliar. Eles alternarão as penas: enquanto um está no presídio, outro fica 5 meses em casa, e vice versa. Tal medida visa que os filhos do casal não fiquem desamparados;
* 2 anos de liberdade vigiada nos Estados Unidos. Ou seja, só saem de lá sob autorização judicial;
* 30 mil dólares de multa, cada um.
Igualzinho aqui, não é? Entretanto, eles já estão com a prisão preventiva decretada aqui, por lavagem de dinheiro... mas, se eu fosse eles, não me preocuparia com isso...

- O Parapan começou, acabou e ninguém viu. Pior, ninguém apoiou. Para vcs terem uma idéia, não havia patrocínio privado na área de saúde (a Golden Cross se recusou a atrelar sua marca a deficientes físicos) e daí os atletas ficaram entregues ao sistema público (é sério!!!). O argentino Carlos Maslup, bronze no tênis de mesa, teve um AVC no Domingo. Ficou o dia todo no Miguel Couto, mas não havia vaga. Foi para o Salgado Filho em estado grave. Hipocrisia pura.

- Lula ficou feliz que o movimento “Cansei”, não vingou. Chamou o movimento de “politização do acidente de Congonhas”.


Para fechar com chave de ouro...
Preciso falar mais?

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Vídeo da Semana: Metallica "The Four Horsemen"

Quem vê hoje não acredita que são as mesmas pessoas ( a exceção do baixista Cliff Burton, falecido a 27/09/1986): nesta época, o Metallica detonava e realmente liderava o movimento Thrash mundial, junto a outros grandes nomes como Slayer, Exodus a Anthrax. Este vídeo foi gravado ao vivo no Metal Hammer Fest, em 14/09/1985 na Alemanha, em que eles tocam a sensacional "The Four Horsemen", que está no clássico "Kill Em All". Clássico"!!!

Novo Visual do Blog!

É macacada, até Blog tem correr atrás da beleza... Se ficar feio, quem vai olhar? Acho que ficou melhor, uma vez que o espaço na página ficou maior e melhor de visualizar... Vamos ver ao longo do tempo: se não ficar legal, ele faz outra plástica!

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Coragem para Continuar: Nightwish


Para quem não conhece, o Nightwish é uma banda finlandesa formada em 1996 e que, ao longo de 6 discos, conseguiu construir uma carreira de sucesso mundial. Grande parte deste sucesso deu-se pela originalidade do trabalho vocal da bela Tarja Turunen, quase totalmente voltado para o canto lírico, fazendo do estilo do grupo uma referência mundial para bandas com vocais femininos. Inclusive, é muito comum as pessoas associarem o Nightwish ao Evanescence, um nome mais pop e famoso, embora uma não tenha nada haver com a outra. O Nightwish surgiu bem antes e se caracteriza por músicas com muitos teclados, o que dá um ar sinfônico ao som, somado ao peso natural do Metal. A música é, ao mesmo tempo, cheia de atmosferas belas, densas e pesadas.

O grande lance é que, no auge do sucesso da banda, o tecladista, compositor e líder da banda, Tuomas Holopainen, despediu a vocalista sob a alegação de divergências empresariais (leia-se "dinheiro") e de convivência com a banda. Isso pegou todo mundo de surpresa e desde então (Out/2005) todo o tipo de especulação com o nome da banda foi feito: fim do grupo, retorno da Tarja, mudança de estilo, declínio e etc. A dúvida maior era: como substituir uma cantora do porte da Tarja? Colocar uma igual (o que faria Tuomas assumir que ela era insubstituível) ou ter a coragem de mudar o estilo com uma cantora totalmente diferente (o que reforçaria a condição de que ele é o Nightwish, e não Tarja)?

A resposta veio no início deste ano com o anúncio da nova vocalista Anette Olzon, que, com a divulgação de algumas novas músicas, mostrou que não é igual a Tarja... Para desespero dos fãs radicais, Anette tem uma bela voz, mas não tem os mesmos recursos operísticos que Tarja usava brincando. Entretanto, é inegável que a voz da moça tem um timbre agradabilíssimo e com certeza fez um trabalho sensacional no novo album da banda "Dark Passion Play", que deve sair agora em Setembro no mundo todo. Para que vcs possam decidir quem é a melhor (ou não: para mim, ambas são espetaculares), coloco aqui um vídeo de cada uma. Tarja aparece no clip da música "Nemo", que consta no CD "Once" de 2004, e que foi um grande sucesso, com uma turne imensa e devidamente registrada no DVD "End of an Era". Anette aparece em seguida no novíssimo clip "Amaranth", que vai estar em "Dark Passion Play". Ouçam e me contem suas opiniões!


"Nemo"


"Amaranth"

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Vídeo da Semana: Enya "Caribbean Blue"

Se alguém inventasse um top ten das músicas mais lindas do mundo, esta aqui com certeza estaria entre elas! É algo impressionante como isso relaxa e te faz viajar, esquecendo de qualquer tensão e estresse... Não foi a toa que coloquei essa música no meu casamento, ao deixar o altar! Lindo demais!

Mídia Sensacionalista x Informação Certa

Ontem, quase sem querer (parafraseandro Renato Russo), liguei o rádio e coloquei na Paradiso FM. Essa rádio é muito boa pois toca música tranquila - mas não necessariamente antiga - o que torna muito agradável sua audição, com músicas recentes e sem muita repetição. Entretanto, estava começando um programa chamado Trip Paradiso, apresentando por um tal de Paulo Lima, que ontem entrevistou o Jean Franco Beting, especialista em aviação e filho do renomado jornalista Joelmir Beting. Como o cara é especialista em aviação (escreveu livros explicando a causa de diversos acidentes aéreos no mundo), obviamente 80% da conversa girou em torno do acidente da TAM. Incrivelmente, o cara contradisse tudo que a mídia sensacionalista falou até agora sobre o assunto.

Basicamente, ninguém tem condição de dizer de quem foi a culpa ou que falhou no momento do pouso: tudo não passa de especulação e sensacionalismo. É necessário aguardar a análise das caixas pretas, e não colocar dezenas de entendidos na TV dando prognósticos ou permitir que deputados que não entendem nada do assunto deem pareceres sem o menor embasamento. O cara também falou que o caos aéreo é fruto não de uma situação recente, mas do aumento do número de passageiros, cias aéreas e da ineficiência dos governos passados e atual em fornecer a devida infraestrutura de aeroportos e controles frente a esta demanda. Outro ponto muito interessante foi falado sobre Congonhas: o aeroporto existe desde a década de 30 e, baseado nisto, ele afirmou que não é Congonhas que está no lugar errado, mas a cidade que se formou em torno dele. Posto isso, é incoerente que associações de moradores agora se levantem contra o aeroporto, pedindo seu fechamento por conta da tragédia. Segundo ele, "Se você aceita morar em um cortiço, como pode reclamar do mau cheiro?". Entretanto, em nenhum momento ele desvinculou o ocorrido com a inoperância do Governo (Lula e anteriores a ele).

Achei interessante a entrevista pois ela teve o aspecto mais realista e menos sensacionalista do que vem sendo feito, mesmo porque a imprensa massifica, massifica e depois esquece. Por consequência, o povo também. Isso sem falar nos alvos errados que são atingidos...Seria muito bom termos acesso a este tipo de informação mais regularmente, e não ficarmos a mercê do que a mídia achar melhor ou não divulgar. O mais engraçado é algo desse tipo vir do rádio, que a excessão do público de mais idade, não alcança uma abrangência tão grande quanto os outros meios de imprensa.

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Dos Quadrinhos para a Telona

Mais dois heróis saem das revistas e dos desenhos animados e vão parar no cinema: O Homem de Ferro e Speed Racer. Prometem!

O Homem de Ferro ficou meio futurístico em relação ao original...


Já o Match 5, do Speed Racer, ficou idêntico!!!

Coisas do Rio

Andar de ônibus no Rio de Janeiro sempre é uma aventura. Talvez isto ocorra no mundo todo, mas aqui temos um diferencial: os Cariocas. Ontem peguei um onibus onde aconteceu aquilo que é típico daqui: estresse, bate boca, impaciência, trânsito infernal, tudo junto com bom humor. Por mais insólito que pareça, no meio da situação ainda deu para dar umas boas risadas.
Peguei a condução de volta para casa do centro da cidade no fim da tarde e encontrei um ônibus já muito cheio. Como ia saltar bem antes do destino final, fomos (eu e minha irmã) para o fundo do coletivo (ainda se fala isso?). 1º problema: muita gente estava na mesma na mesma situação, e por isso a frente do onibus estava vazia, enquanto o fundo já estava abarrotado. Como não tinha jeito, lá ficamos. O tempo passou e mais gente foi chegando, até que veio um sujeito, camisa do Flamengo, baixinho, com pinta de pertencer a parte Norte do país (nada contra!), mas com um fudum, um fudum tão brabo que estava difícil de aturar. Me perguntei há quanto tempo aquele cidadão estava sem banho. O que já estava difícil ( a falta de espaço era latente) ficou pior pelo aroma do cidadão, que estacionou bem ao lado da minha irmã (que quase desmaiou). Foi engraçado vê-la tentando se manter calma. A viajem continua. Começa uma discussão na frente do ônibus. Não consegui identificar quem estava envolvido ou o motivo, mas cheguei a pensar que ia sair porrada. Nessa hora, aparece sempre alguém com toda a moral do mundo (mas devidamente protegido pela segurança da distância entre ele a briga) para falar:
- Vamo pará com essa porra aí seus babacas!
Cá pro nosso lado, o espaço já estava tomado e minha irmã tomou a inicitiva de informar (enfaticamente) a quem se aventurava a passar para aquele lado que não havia mais espaço.

Em seguida, o ônibus parou no ponto do fiscal, e aí a coisa complicou. Para quem não sabe, os fiscais de hoje não anotam apenas a hora em que o ônibus passa no ponto (bons tempos aqueles...). Ao que parece, pelo tempo que eles demoram, eles têm de anotar uma quantidade interminável de dados (hora, quantidade total de passageiros, número da roleta, número do aparelho do Rio Card, número de passes gratuitos, números de passageiros em pé, número de passageiros sentados, nome e CPF de cada um e o diabo a quatro). Acho que só falta tirar foto do busão para comprovar que ele passou ali. Com essa demora toda, os passageiros começaram a ficar inquietos, e daí para começarem os xingamentos ao fiscal foi um pulo:
- ´Bora fiscal burro!
- Não sabe contar não imbecil?!?
- Vamos logo seu filho da p***!
- Vai perder o emprego!!!
Paralelo a isso, o fio da cigarra era constantemente puxado, fazendo um efeito de luzes até bonito no ônibus. Quando finalmente o fiscal terminou o seu livro e desceu, ocorre a cena mais insólita e engraçada: o cidadão da camisa do Flamengo (o mesmo da catinga) fez absoluta questão de mostrar o dedo para o fiscal, deixando bem claro a sua indignação e revolta com o ocorrido. Simplesmente impagável a cena!

Dando prosseguimento a saga, a cigarra continuou sendo puxada porque o motorista ia devagar: mesmo com um trânsito daqueles, nínguem perdoava! No meio da Av Brasil, na seletiva, o motorista pergunta:
- Alguém vai descer?
Até agora me pergunto se foi ironia dele ou não, mas foi o suficiente para o ônibus inteiro esculacha-lo:
- No meio da Av Brasil? É sua mãe que vai descer!
- Vai embora seu animal!
- Como é que alguém vai descer aqui, imbecil?
Mais alguns minutos de xingamentos e o silêncio finalmente volta a reinar. Nessa hora, surge o famoso "espírito de porco", que, para irritar o pobre condutor, dispara essa:
- Motorista, pára que eu vou descer!
Foi o suficiente para todo mundo cair na gargalhada, mesmo depois de tanto estresse.

No fim das contas, o baixinho fedorento mudou de lugar, a briga acabou, o motorista pode correr porque o trânsito melhorou (o que deu um descanso merecido para a cigarra) e o pessoal ficou mais calmo. Como meu ponto chegou, puxei a cigarra com muito cuidado para não causar mais nenhum problema. Afinal, o ônibus tava cheio de Carioca.

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Recesso Forçado

Meus 3 leitores devem ter ficado aflitos por conta do meu sumiço nestes dias, mas estou de volta. As aulas já começaram e agora vai ficar mais complicado para escrever e atualizar o blog. Mesmo assim, farei uma força para não deixar meus milhares de 3 leitores na mão, ok?

Para animar o dia de vocês, segue uma frase genial do nosso presidente crustáceo:

“Todo brasileiro, os 190 milhões, terá (sic) meu apoio, porque todos são inocentes até que se prove o contrário.”
Lula, tentando ajudar Renan Calheiros

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Vídeo da Semana: Anthrax & Public Enemy "Bring The Noise"

Um dos primeiros crossovers de Hip Hop com Metal, chocou muita gente na época (80´s), mas venceu preconceitos simplesmente porque ficou sensacional!!! O Anthrax já era uma super banda e ao se unir aos rappers Chuck D e Flavor Flav do Public Enemy, um dos maiores nomes do Rap mundial, só podia dar nisso: Bring the F***** Noise!!!

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Fotos da Igreja da Vitória - Conversation Meeting

Seguem as fotos que o meu amigo americano David me mandou, tiradas no nosso último encontro de conversação na igreja da Vitória (vide meu post de 30/07 "Grande Experiência"). Ele e a família foram embora no Domingo, mas hoje ele respondeu meu e-mail e disse que a viagem de 10 horas (!) foi ok e sem problemas, embora tenham esperado 4 horas (!) para conseguir embarcar no avião (olha o apagão aéreo aí gente!).

Eu e meu "reading-partner", David



Darlinda (esposa do David), eu, David e a pequena lembrança do Brasil que dei a eles

Charge do Dia

Mais uma genial! Não podia deixar de postar aqui!!!!